Fim de Ano, Despedidas e Mudanças

Olá, estou de volta depois das férias da faculdade (e do blog haha)

O fim do ano de 2013 foi meio triste por vários motivos. Vários amigos brasileiros do CsF voltaram para o Brasil, e as despedidas foram um pouco dolorosas. Um ano de convivência que nunca esquecerei!! Como muitos dos amigos disseram pra nós: “isso não é um adeus, e um até logo”. Vamos nos reencontrar no Brasil com certeza 🙂 O outro motivo da “tristeza” foi celebrar o Natal longe da família. Foi meu primeiro Natal longe de casa, e foi meio difícil. Por sorte vários amigos estavam na mesma situação e juntamos uma galera pra fazer uma ceia de natal bem legal. Teve um monte de comida, incluindo uma lasanha de peixe que um dos brasileiros fez. Quando ele falou que ia fazer uma lasanha de peixe eu fiquei tipo “ãaahn?? não vou comer isso”. Acabou que foi a coisa que mais gostei de toda a ceia, queria comer todo dia aquela lasanha!!

O ano novo resolvemos passar em Niagara Falls. Todo ano tem um show ao ar livre lá, apesar das temperaturas extremamente baixas. Antes do show fomos jantar no Outback em Niagara Falls e depois fomos pro show, que era bem perto das Cataratas (deixando o lugar ainda mais frio). Esse ano teve show da Serena Ryder e da Demi Lovato como atrações principais, e da banda canadense Sam Roberts Band (beeem bom o som deles). Nunca tinha ouvido falar da Serena Ryder, mas depois do show (só ouvimos uma música dela porque ficamos enrolando no Outback o máximo possível pq tava MUITO frio na rua)  descobri que já tinha ouvido o som dela. O show do Sam Roberts Band foi o segundo, e depois

veio o show da Demi Lovato. No intervalo entre um show e o outro teve uma participação mais do que especial. A Celine Dion, que é canadense pra quem não sabe, cantou uma música ao vivo direto do Ceasars Palace em Las Vegas! Foi bem legal, apesar de não ser meu estilo de música preferido eu tenho que admitir que ela é uma baita cantora! A Demi Lovato surpreendeu também, porque não usou playback e cantou bem direitinho 😛 Ela entrou no palco as 11:55, cantou uma música e o “show de fogos” aconteceu. Ficou entre aspas porque durou menos de 1 minuto, muito pouco comparado aos padrões brasileiros haha. Depois da meia noite voltamos pra casa, não dava pra aguentar o frio. Estávamos MUITO agasalhados, mas mesmo assim o frio tava cruel e não sentíamos mais os dedos do pé. A técnica era ficar pulando e dançando o tempo inteiro, mesmo que não tivesse nenhuma música tocando haha. Fizemos uma festa aqui no Quarry View (sim, aqui, eu me mudei pro QV:} ) com os brasileiros. Como éramos as únicas pessoas na residência não incomodamos ninguém e nossa festa não foi interrompida em nenhum momento. A festa acabou lá pelas 6 da manhã, recorde canadense (as festas acabam sempre as 2h aqui) e foi bem legal porque estávamos entre amigos.

Completei um ano de Canadá no dia 30 de dezembro (seria dia 28 se meu avião não tivesse estragado em Bogotá haha) e o tempo passou voando. Mudei muito, mais do que jamais achei que seria capaz de mudar.  Aprendi tanta coisa nesse ano que tenho certeza que nunca teria aprendido se tivesse ficado na minha zona de conforto. Aprendi a ser independente, aprendi a conviver com diferenças regionais (puta bicho grosso que é esse do Rio Grande do Sul, tchê haha), aprendi a ser mais legal (será mesmo?), aprendi que amizade de verdade não enfraquece com a distância (muito pelo contrário), aprendi a ser mais flexível, aprendi como a saudade dói, aprendi a valorizar o meu país em muitas coisas (e também a ver tudo em que o Brasil pode melhorar), aprendi a ser mais tolerante e muitas outras coisas! Chorei na virada de ano tanto de tristeza quanto de felicidade. Tristeza porque em breve essa minha experiência acaba, e felicidade porque serei eternamente grata por tudo que aprendi com aqueles que estiveram ao meu lado durante essa jornada.

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Último-último almoço no Wind

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 Último-último almoço de domingo no Basil (fomos pela “última vez” várias vezes)

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Despedida da Mah, com participação especial da mamis linda dela!

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Somos lindas!

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Despedida da Mah

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Despedida da Mah e do Alex

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 Festa de despedida da Lika e da Pri

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Deixando a Lika e a Pri no aeroporto 😦

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Natal entre amigos

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 Eu sendo querida ~como sempre~ pra ver se ele percebe que o ogrinho é ele

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 Minha Freixenet devidamente identificada como minha ¬¬ Adoro meu apelido haha

Meu computador estragou no dia do Natal (presente legal né??) mas por sorte eu ainda tinha 4 dias de garantia. Muita sorte a minha! No dia 27 tive que ir para Toronto pra deixar meu computador na Assistência da Sony. 4 dias depois o computador foi entregue na minha casa! Isso que tinha perguntado se tinha alguma chance de entregarem aqui em St. Catharines pra eu não ter que ir a Toronto novamente e o cara tinha dito que não hahaha. O problema era no HD, que foi substituído e agora o pc tá funcionando normalmente. Minha sorte é que eu fazia backup dos meus arquivos, senão tinha perdido tudo que tinha no pc…

No domingo eu me mudei do homestay para a residência da Brock. Agora estou morando no Quarry View, uma das residências estilo Townhouse da Brock. São 4 quartos na minha casa, onde moram outras 3 canadenses. Elas parecem ser bem legais e acho que não terei muito stress 🙂 Temos uma cozinha e uma sala de estar (ao contrário das residências tradicionais onde os alunos não tem cozinha, só o quarto – aí são obrigados a comer no refeitório da uni que só tem junk food haha). A mudança foi essencial pra eu ver que tenho MUUUUUUITA coisa e que tenho que me controlar nesses últimos meses aqui porque não vou conseguir levar tudo pro Brasil. Falando em Brasil, minha passagem já foi comprada: dia 25 de abril tô chegando em POA!

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Bagunça na casa antiga

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Zueira na casa nova, demorei pra arrumar tudo (ainda não tá arrumado…)

Na segunda e terça (dias 6 e 7 de janeiro) tivemos temperaturas recordes aqui em St. Catharines (acho que foram as mais baixas que eu peguei aqui no Canadá). Fez -45ºC aqui, o que até é normal em outras cidades mais pro norte mas não aqui! Tava frio, mas muuuito frio. Eu congelei a mão e nem consegui mexer os dedos depois de andar na rua com uma luva de lã, que é toda furadinha e deixa o vento gelado passar 😦 Tive que ficar com os dedos na água morna durante uns 5 min pra recuperar o movimento dos dedos, cruel.

Well, próximo post (prometo ser em breve) será sobre as cadeiras que fiz no semestre passado aqui na BrockU e das que estou fazendo nesse semestre. Minhas aulas começaram na segunda, mas ainda tenho bastante tempo livre- especialmente agora que levo 5 min pra chegar em casa ao invés de 1h! Beijos, boa semana

Turistas em Toronto- Parte 3

Após fazer duas das três provas finais que tenho esse semestre eu mereço uma folguinha pra contar o resto dos passeios por Toronto 🙂 Tive prova no sábado de manhã e ontem (segunda-feira) das 20-22h (péssimo, pior horário de prova possível). Na sexta tenho minha última final e então fériaaaas! Terei que começar a empacotar minhas coisas porque em janeiro me mudo pra residência da Brock (suuper ansiosa pra isso) e já recebi confirmação de que vou ficar na mesma residência que os outros brasileiros estão, o Quarry View. Muitos brasileiros estão indo embora agora após as provas finais, o que é bem triste já que nos tornamos muito amigos nesse tempo. Tenho certeza que nos encontraremos no Brasil no futuro!

Ginásio da Brock, onde todas minhas provas foram e a de sexta também será realizada. Clima meio de Hogwarts (um pouco menos legal apenas haha). Vários cursos fazem as provas ao mesmo tempo, e cada curso tem uma fila, então é impossível colar de quem tá do lado (na real é impossível colar de qualquer um haha)

Sobre o passeio de sábado (dia 19/out) então. De manhã cedo, talvez até cedo demais porque estávamos mortas fomos na Casa Loma, um castelo que foi construído pelo  financista Sir Henry Mill Pellatt em 1914 pra ser a casa da família dele. Ele faliu menos de 10 anos após a construção do castelo, o que dá pra entender pelo dinheirão que ele provavelmente gastou construindo ele… O castelo foi usado nas gravações de váaaarios filmes, mas prestei atenção só nos que eu conhecia. Entre eles: O Terno de 2 Bilhões de Dólares, Scott Pilgrim Contra o Mundo, X-Men, Chicago e Operação Babá. Da próxima vez que assistir algum desses filmes eu vou prestar mais atenção pra ver se identifico alguma parte do castelo. Vamos as fotos então:

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Momento raro de meiguice na frente da Casa Loma

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Frente da Casa Loma

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Porta principal

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Estábulo do castelo. Pra chegar nele andamos através de um túnel subterrâneo beeem longo, se não me engano ele fica do outro lado da rua do castelo

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Dá pra chamar isso de estufa? A Casa Loma é super conhecida pelos seus jardins, tinha uma estrutura gigante para os cuidados com os jardins

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Órgão no Salão Principal

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Sala de descanso

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Pequena biblioteca, pirei nessa parte

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Tinha um cômodo com muitos itens de guerra, não entendi muito bem o porque. Será que por causa do ano em que foi construído o castelo?

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Dava pra ir até o topo da torre mais alta do castelo, meio que me sentindo uma princesa da Disney haha

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Era muita escada pra chegar lá haha

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Foto tirada da torre mais alta do castelo

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CN Tower vista da torre da Casa Loma

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Planta da casa/castelo, o negócio é muito grande!

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Jardins da Casa Loma

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Chafariz no jardim atrás da casa

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Parte de trás do castelo

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Tava rolando um casamento lá! Pirei no vestido da noiva *-*

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O noivo até olhou pra câmera pra eu tirar a foto!

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Banda que estava tocando no casamento

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Passeio pelos jardins/floresta. Nem andamos por tudo, era muito grande

Depois do passeio pela Casa Loma nós fomos para o ROM- Royal Ontario Museum. Fomos de Metrô pra lá porque era meio longinho. A estação do museu é toda temática, coisa mais linda.

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Estação Museum

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Todas as colunas eram decoradas, muito legal

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ROM- Antigo x Moderno (e quando tu diz moderno tu tá dizendo que é melhor? Não, dizer que é moderno não significa que é melhor né, Cláudia? hahaha Psicologia Médica Feelings)

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Parede GIGANTE com uma pintura chinese de ziguilhões de anos atrás

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400 a.C. ~APENAS~ Zhou Dynasty

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Corredor que liga as partes da China-Japão ao resto do museu

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Escultura de camelo, não lembro qual a moral dessa aí…

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Tumba do General Zu Dashou, Qing Dynasty

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Tipos de sutura *-* Parte mais legal do museu haha Falando da história e do papel dos médicos nas guerras

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Instrumentos usados pelos médicos nas guerras (acho que ainda eram chamados de Barbeiros nessa época haha)

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Chapéu que os cirurgiões usavam! Emocionei e queria usar um desses haha

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Pinturas sobre a história do Canadá. Esse quadro chama  The Death of General Wolfe (1771) e mostra a morte do general James Wolfe durante a Batalha de Quebec na Guerra dos Sete Anos

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Pinturas de Niagara Falls

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A maior canoa que eu já vi, cabem umas 30 pessoas fáaacil aí

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História dos nativos do Canadá (sim, o Canadá também matou muito “índio” no passado, assim como o Brasil)

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Roupa festiva dos aborígenes. Já tinha visto essa roupa em uma apresentação na Celebration of Nations da Brock, todos esses coisinhas de metal ficam se batendo e fazem uma barulheira desgraçada

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Roupas de pele pra aguentar o inverno no norte do Canadá

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Bustos Greco-Romanos 

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Tiaras gregas que eram usadas no enterro das pessoas (achei que era dos Jogos Olímpicos antes de ler haha)

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Espelhos etruscos, o precursor do espelho atual (a imagem não era das melhores, mas dava pro gasto eu acho)

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Gato mumificado, muito inteirinho ainda…

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Vi uma múmia pela primeira vez! Impressionante como os egípcios conheciam uma técnica que manteve os corpos “inteirinhos” até hoje

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Não lembro o que é isso, mas achei bonito haha

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Seção sobre a América Latina, tinha uma parte dedicada aos índios do Brasil

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Cocares de diferentes tribos indígenas da América Latina

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Esqueleto do alce

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Lagarto de gola – Isso me lembrou imediatamente a cena do Jurassic Park em que o cara tá tentando passar por esse bichinho e aí ele abre essa coisa pra assustar o cara (o do filme era um Dilofossauro, não um Lagarto de Gola, só pra ficar claro)

Bom, acho que esse foi o post mais cultural da história desse blog, até nome de dinossauro rolou haha (Wikipédia sempre me ajudando nos meus posts lol. Então vou estudar pra minha última prova final e espero voltar em breve com outro post 🙂

Boa semana pra todos, até a próxima

Turistas em Toronto- Parte 2

Voltei mais uma vez pra contar mais sobre meus passeios turísticos em Toronto. Dessa vez vou falar dos passeios que fizemos na sexta-feira, dia 18/out. Fomos pra Toronto bem cedo novamente pra curtirmos bem o dia, e dessa vez íamos dormir em Toronto.

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Eu e a Tati na entrada do aquário, tava uma ventania desgramada no dia haha

O primeiro passeio do dia foi ao Ripley’s Aquarium, que tinha sido inaugurado dois dias antes (dia 16 de outubro). Tínhamos ouvido boas coisas sobre o aquário e a infra-estrutura do local, mas confesso que não estava esperando por isso. O lugar é MUITO grande e MUITO legal! O ingresso foi meio carinho, 30 CAD, mas valeu super a pena. Ele é subdivido em regiões do mundo também (assim como o Zoo era) e tem muitos peixes/animais marinhos. Não tenho muito o que falar, acho que mostrando as fotos do lugar fica muito mais legal de entender como é

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Entrada do aquário com um Globo gigante sob um dos aquários

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Um dos primeiros tanques do Aquário, a água ficava se mexendo e os peixes se mexiam junto com ela, postei até no meu instagram (que não tenho mais) um vídeo engraçadinho da cena

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Tinha muito sol lá dentro, por isso os óculos de sol… 😛

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Peixes bicudos

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Aquele peixe estranho que tem os dois olhos de um lado da cara. Lembro da história disso ter alguma coisa a ver com uma punição ao peixe por ele ter feito alguma coisa errada, aí ele teria que olhar para um lado só o resto da vida…

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Medo desse peixe escondido. Acho que esse é o peixe elétrico…

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Lagostas gigantes!

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Caranguejo delícia, esse aí alimentava umas 20 cabeças pelo tamanho dele haha

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Polvo tentando escapar pelos buraquinhos (essas ventosas são muito agoniantes)

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Estrelas do mar overweight (just saying…)

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Estrela do mar mucho loca, com muitíssimas pernas

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A  estrela dançarina…

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… e a minha tentativa de imitá-la 

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Peixes estranhos do fundo do mar

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Cachorra muito fofa que estava sendo fotografada lá no aquário, super calminha (o contrário da minha monstra ops cachorra Chica

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Bem quietinha pro dono tirar foto dela

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Procurei na internet mas não consegui achar o nome desse bicho :/ Presumi que era tubarão-prego porque o outro de fuça estranha é tubarão martelo, mas acho que quem nomeou esses tubarões não teve o mesmo raciocínio lógico que eu tive… Sim, ele estava grudado no vidro…

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Tubarão branco e tubarão sem nome

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Poucos dentes tem esse animalzinho

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Sharks, sharks everywhere!

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Foto profissional essa, parece até que é no mar de verdade 🙂

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Isso parece muito um cérebro, intrigante. Acho que é uma esponja…

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Muitos peixinhos convivendo pacificamente com os tubarões (nem tanto assim, porque uma mulher falou pra procurarmos um peixe lá que tava sumido há alguns dias e não achamos. Virou lanche de tubarão foi a nossa conclusão)

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Eu e a Tati passeando pelo tubo que passa abaixo do aquário

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Eu e a dona arraia

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Cavalinhos marinhos

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Essa arraia era a cara da Laila! 

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Tentamos mil vezes e era: ou aparecem as águas-vivas ou tu Bruna. Decisão sábia, deixar o mais bonito em destaque, as águas-vivas, of course haha

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A iluminação ficava mudando e elas iam mudando de tom

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Tentando perguntar pra Dory quem era o verdadeiro Nemo, não obtive muito sucesso

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Arraias sendo alimentadas

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Uma cena que eu espero nunca ver na vida real quando estiver nadando, a barbatana do tubarão pra fora da água, cena digna de filme de terror…

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As bombas que mantém tudo funcionando no aquário. É MUITA água

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EU PASSEI A MÃO EM UM TUBARÃAAAAO! Sou muito aventureira e destemida mesmo, foi um momento de pura adrenalina (fiquei com medo de olhar pra câmera e ele arrancar meu dedo haha)

Depois de sairmos do aquário nós fomos almoçar e depois fomos para a CN Tower, que é do lado do Aquário (do lado mesmo). O City Pass que compramos também incluía um filminho na CN Tower e um “simulador” de montanha-russa, mas a gente podia até ter ficado sem essas hahaha

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Torre vista de baixo

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No elevador da CN Tower subindo 

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Vista lá de cima 

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Lago Ontário visto da CN Tower

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Toronto Islands vistas da CN Tower

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Vendo a parte de cima do Aquário (eu disse que era do lado haha)

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Meu lindo pé de princesa (só que não)

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Depois de 150 fotos chegamos a triste conclusão de que não dá pra tirar o chão e a pessoa, então mostro o chão (muito mais interessante que eu). Tinha muita gente com medo de pisar no chão de vidro, mas é muito de boa haha

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Tentando vencer a força do vento no observatório externo. Tava vendando demaaaaaais lá, não dava pra ficar muito tempo do lado de fora que começava a doer a mão haha

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Nós lindas no vendaval

Depois da CN Tower fomos visitar Toronto Island. As balsas que vão pra lá já estavam com a rota de “inverno” então a gente só podia ir pra uma das ilhas. Lá tem ônibus, mas seria mais fácil se já pudéssemos ir direto pra ilha que queríamos visitar haha. Nos perdemos um pouco lá mas acabamos encontrando uma praia (era de nudismo, mas tava frio e não tinha ninguém lá haha). Depois fomos tirar fotos da CN Tower (ihuul, super linda vista de noite da ilha)

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Terminal pra pegar a balsa pra ilha. Estava super movimentado, mas é porque muita gente mora na ilha 

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Mapa das ilhas

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Foto super artística que tiramos na praia de nudismo haha

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Sol começando a se pôr

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Sol se pondo – eu- CN Tower 

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CN Tower com as luzes noturnas (e a cidade começando a acender as luzes)

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Cidade toda iluminada! Morremos de frio esperando esse momento, mas valeu a pena

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Congeladas e super cansadas, mas conseguimos nossa foto haha

Mais uma vez vou ter que cortar o post porque senão vai ficar muuuuuuuuito gigante. Me emocionei com as fotos do aquário, mas mesmo assim ainda tive que tirar várias fotos lindas do post mimimi. Como essa é semana de provas a próxima parte do post provavelmente vai sair em breve (sim, sou procrastinadora mor, tem desculpa melhor pra não estudar do que atualizar os amigos das novidades?). Anyway, se eu não voltar  nos próximos dias me desejem boa sorte nas provas, a primeira é sábado! 

Beijos, bom resto de semana                                  

Turistas em Toronto- Parte 1

Voltei! Dessa vez pra contar como foram meus passeios por Toronto durante a minha Reading Week. Pra quem não sabe o que é a Reading Week, é uma semana de férias que as universidades dão no meio do semestre, geralmente antes dos midterms (exames que temos na maioria das matérias nesse período). A semana não foi criada para descanso na real, mas pra permitir que os alunos estudem para os midterms haha, mas a maioria usa essa semana para viajar. Falando em curso eu estou devendo um post sobre as cadeiras que estou cursando aqui, prometo que sairá em breve. Estou beeeeem ocupada ultimamente com os trabalhos finais da faculdade e com as finals que estão chegando, por isso demorei tanto para fazer esse post. Sem mais delongas, vamos ao que interessa: o post!

A Reading Week comecou no dia 12 de outubro (sim, dia das criancas) e, como boas criancas felizes, a Laila, a Tatiana e eu fomos no Zoológico! O Toronto Zoo faz parte dos programas incluidos no City Pass, um bilhete que se pode comprar em Toronto e que inclui 5 passeios: CN Tower, Casa Loma, Ontario Science Centre, Royal Ontario Museum e o Toronto Zoo). O City Pass custa 61 CAD+taxes e acaba saindo muito mais barato do que comprar os ingressos separados  (41% de economia no total haha). Do dia da compra tem um limite de 9 dias pra poder usar os tickets, perfeito pro tempo que tínhamos de férias. Compramos nosso City Pass na entrada do Toronto Zoo mesmo, não precisa comprar antes! Mas aaaantes de chegar no Zoológico teve muita zica haha. Tínhamos comprador nossa passagem de St. Catharines pra Toronto no primeiro horário possivel, saindo as 7:15 do terminal. Para isso nos precisaríamos pegar o primeiro ônibus de casa para o terminal. Os ônibus daqui da cidade tem um horário certinho pra passar em cada parada, mas eles geralmente estão adiantados em horários no inicio do dia e no fim do dia. Sabendo disso nós saímos de casa mais cedo, bem mais cedo (10 min). E não é que o ônibus já tinha passado? Perdemos o ônibus pra Toronto e ficamos no dilema do que fazer. Resolvemos ir pro terminal pra ver o que poderíamos conseguir. Esperamos o próximo ônibus pra Toronto e conversamos com o motorista, que nos explicou que ele tinha solicitado um ônibus extra por ter muita gente agendada pro mesmo horário, e que poderíamos ir nesse horário mesmo com as nossas passagens do ônibus anterior (yeeeeahhh). Chegamos em Toronto uma hora e meia depois do previsto, e chagando lá descobrimos que uma das linhas do metrô estava fechada pra reforma. Mas como isso é Canadá (não, aqui não é bagunça não haha) tinha ônibus levando o pessoal pras linhas de metrô que estavam funcionando. E tinha ônibus sempre, a cada 2 minutos acho que saia um. O Zoológico e bem longinho do centro de Toronto, até de metrô demora. Chegando lá compramos nosso City Pass e fomos curtir o dia, que estava bem bonito. O lugar é muito grande, muito grande mesmo! Tem que programar um dia inteiro pra conhecer, e vale super a pena. Ele é todo dividido em regiões do mundo, muito organizadinho. FINALMENTE consegui ver um urso haha! Tinha uns pandas super fofos lá também, mas o animal mais lindo de todos é a capivara. Que bicho bem fofinho *-* Passamos o dia inteiro caminhando no zoo e no fim da tarde voltamos para o centro de Toronto. Matamos um pouco de tempo olhando lojas, fomos jantar no Red Lobster (pedi uma sopa que acho que foi feita com água do mar, baaaaita salgada) e voltamos pra St. Catharines. Como compramos nossas passagens com bastante antecedência elas custam entre 1-9 dolares, por isso vale mais a pena voltar pra cá do que ficar em Toronto e ter que pagar hotel.

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Na fila pra entrar no Zoo

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Tigre brincando com uma bolinha

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Elefante de boa na lagoa, não quis chegar muito perto e fazer contato não

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Hipopótamos lindos

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Bicho muito, mas muito estranho. Parece que ele tem o joelho ao contrário o.O

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O Pumba me enganou esse tempo todo, sempre achei que ele fosse bonito. Que coisa é essa?? É uma mistura de exú caveira com filhote de cruz credo! Nem quero mais ver Rei Leão depois dessa

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Tigres brancos

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Zebrinha

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Bambi, é você?

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Isso é um antílope né? Sim, acho que sim…

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Grizzly bear!!!!! Finally!

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Nessa hora ele começou a comer a abóbora e dar cambalhota, baita exibido…

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Isso que dá esperar muito tempo pra fazer o post, eu esqueci o nome da maioria dos animals… Pra não passar vergonha vou classificar esse como: felino selvagem haha (se você souber o nome e quiser me poupar da vergonha avisa aí)

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Guaxinim super batendo um papo cabeça comigo (ele ficou o tempo todo olhando pra cima, pousando pra câmera)

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Girafas. Analisei com atenção e cheguei a uma conclusão esse dia: que bicho mais estranho. Eles tem pescoço de dinossauro, corpo de alguma-coisa-estranha e cara de zebra…

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Os mais lindos do Zoo: Capivaras!

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A musa do zoo se bronzeando

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Urso polar passando calor. Tava super quente no dia e deu pra ver que ele não estava nada feliz com a temperatura, deu até peninha…

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No meio da caminhada nos deparamos com essa cena: crianças se divertindo com as folhas secas do outono que tinham acabado de cair. Seria bom se a foto captasse som também, elas estavam se divertindo muito 🙂

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She said: Ring-ding-ding-ding-dingeringeding! Gering-ding-ding-ding-dingeringeding! Gering-ding-ding-ding-dingeringeding!

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Pelicanos dividindo o espaço com os pinguins. Eles não interagiam muito e os pinguins estavam mantendo uma certa distância deles…

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Flamingos. Eles sempre estão em grupos grandes né?

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Onça pintada

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Não lembro que cobra é essa 😦

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Micos-leão-dourados (sim, procurei no Google o plural de mico-leão-dourado porque não sabia)

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Bearded dragon sorrindo pra mim (invejosos dirão que ele estava regulando sua temperatura…)

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Que medo dessa cobra…

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Dragão de Komodo, um dos meus animais preferidos (especialmente quando longe de mim depois que vi o quanto eles correm)

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Panda comendo um bambuzinho

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Cara de forever alone

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Facepalm. Muito deprimido esse pandinha :/

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Cangurus tomando sol

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Eu e a Laila em um dos maiores dilemas da nossa vida: compraremos ou não esses pandas lindos? No fim não compramos porque eles custavam mais que um panda de verdade na minha opinião…

No dia seguinte, domingo 13 de outubro, fomos novamente pra Toronto, mas dessa vez não perdemos o ônibus. Domingo os ônibus começam a circular mais tarde aqui na cidade (e acabam as 7 da noite…) então não fomos tão cedo. Fomos no Ontario Science Centre e foi decepção total. Não sei se é porque eu lembrei fortemente do Museu da PUC-RS quando ouvi falar desse museu e então eu fiquei com as expectativas lá no céu. Chegando lá o museu era bem capenguinha e muitos, MAS MUITOS, dos experimentos/brincadeiras estavam estragados. Se eu fosse criança eu ia ter ficado ainda mais decepcionada do que eu fiquei haha. Nem tirei muitas fotos lá porque estava bem entediada. Se alguém quisesse ir lá sem ser com o City Pass (se tivesse que pagar a entrada por exemplo, eu não recomendaria não…). Depois do museu voltamos pra St. Catharines novamente.

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Entrada do Ontario Science Centre

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Seria um aerolito?

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Tamanho da minha asa se eu fosse um pássaro. ~apenas~ 6.15 metros (não caberia na minha casa…)

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Sapinho entediado

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Tinha um simulador de ciclone no museu, as crianças estavam se divertindo correndo em volta dele

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Tatiana ficou maior que eu. Isso me lembrou a casa do Louco no Parque da Turma da Mônica que eu ia quando pequena *-*

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Sou muito poderosa

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Até montei em uma tartaruga nesse dia!

Bom, como coloquei muitas fotos eu vou ter que terminar o post por aqui. No próximo (prometo ser em breve) vou contar como foram os outros dois dias de turista que tivemos em Toronto. Desculpem por qualquer erro de português, mas escrevi uma parte do texto em um teclado que não tem acento e que as vezes corrige minhas palavras pro inglês haha

Boa semana

Estágio pelo CsF – Minha experiência no Shaver Hospital

Oi gente, hoje vim aqui contar um pouco como foi a minha experiência no estágio do CsF. O estágio foi completamente diferente pra cada uma das pessoas que é daqui da minha cidade (St. Catharines), então vou focar mais na minha experiência e contar um pouquinho sobre como foi.

Sobre o período do estágio (que é pesquisa pra algumas pessoas, mas é a mesma coisa), o meu estágio aconteceu entre maio-agosto. Isso porque esse é o período de “férias” de verão do pessoal da Brock. Pelo que eu captei até o momento todos os alunos da Brock farão estágio nesse período, então a ordem das coisas difere um pouco de acordo com a data que se chega. Eu cheguei em janeiro de 2013 e fui primeiramente para o inglês. Depois de quatro meses de inglês eu fiz o estágio e agora vou fazer dois semestres de aula, terminando meu intercâmbio em abril de 2014. Pra quem veio em janeiro mas não fez inglês a ordem foi: aula-estágio-aula de novo, terminando o intercâmbio em dezembro. Quem chegou em setembro do ano passado (todos fizeram inglês) a ordem foi: inglês-aula-estágio-aula. Cada uma dessas atividades tem duração de 4 meses, resultando em 12 ou 16 meses de intercâmbio pra cada. O que varia um pouco é o caso daqueles que não conseguiram fazer estágio entre maio-agosto, por não terem achado estágio ou por algum outro motivo. Essas pessoas então tiveram aula durante esse período e estão fazendo o estágio agora (ficou tudo meio confuso, se precisar eu explico de outra maneira hahaha)

Não sei se todos sabem mas eu sou acadêmica de Medicina, estou indo pro oitavo semestre no Brasil. Queria um estágio que tivesse a ver com a minha área, o que é um pouco complicado em uma cidade pequena como St. Catharines. A pessoa responsável por nos ajudar na procura dos estágios na Brock estava meio sobrecarregada e notamos que ia ser meio difícil conseguirmos alguma coisa decente só com ela procurando. Logo que eu cheguei em janeiro eu perguntei pra ela se era pra eu tentar conseguir achar alguma coisa, mas aí ela falou que não, que ela faria isso. Recusei algumas propostas absurdas de estágio, tipo umas coisas nada a ver com Medicina. No fim faltava pouco tempo para o estágio e eu estava começando a ficar tensa porque não queria trabalhar em laboratório. Resolvi falar com ela de novo (sim, no meio tempo eu falei umas 1000x com ela também), e ela falou que eu tinha toda a liberdade pra ir procurar um estágio por mim mesma ¬¬’ . Ok, fui atrás do estágio. Ela também tinha tentado contato com o hospital grande aqui da cidade, o General Hospital, que é responsável pelo atendimento de emergência de toda a região de Niagara e foi inaugurado esse ano, lá por maio. O problema é que ele é meio que “fechado” para os alunos de Medicina da McMaster, e disseram que eu tinha quase nada de chance de conseguir estagiar lá (imaginem minha tristeza nesse momento). Fui então no Shaver Hospital (que na verdade se chama Hotel Dieu Shaver Health and Rehabilitation Centre) e perguntei se havia alguma possibilidade de estagiar lá. Me passaram o e-mail e telefone da pessoa que cuida desses estágios e eu passei pra responsável da Brock. Fiquei de dedos cruzados esperando ela mexer os pauzinhos dela e fazer acontecer haha. Ela pediu pra eu escrever uma cartinha explicando minha situação, meu background em hospital e pediu pra eu mandar meu currículo da UFRGS. Depois de algum tempo ela me contatou dizendo que eles queriam uma entrevista comigo e eu fiquei super animada. Chegando lá eu vi que não era entrevista coisa nenhuma, eles iam me aceitar de qualquer jeito e só queriam conversar comigo mesmo hahaha (fiquei nervosa a toa). Acertamos todos os detalhes e eu fiquei de começar em maio. Detalhe muito importante que não sei se todas as pessoas sabem: o estágio é voluntário, não recebi um centavo pra fazer isso. Algumas pessoas que trabalham em empresas até recebem salário, mas essa é a exceção (a maioria dos bolsistas do CsF trabalha de graça).

Em maio comecei meu estágio. Recebi meu crachá pra entrar no hospital as regras gerais (não podia usar calça jeans pra tristeza da minha conta bancária) foram passadas. No primeiro dia conheci meus tutores: a Janice e o John Luce. Ela é enfermeira formada e ele é o médico chefe do hospital, e eu iria trabalhar diretamente com eles, mas mais com ela. Eles me explicaram que o Shaver não era considerado um “Hospital” porque ele não tinha emergência. Todos os pacientes que estavam ali primeiro passaram por um hospital da região e depois foram transferidos pra lá para reabilitação (confesso que não tava muito por dentro desse assunto, estou meio desacostumada com o HCPA que tem meio que de tudo lá). Eles me mostraram a estrutura do lugar e eu fiquei de queixo caído. A ala hospitalar em si tem dois andares só, e os quartos tem 1,2,3 ou 4 pacientes, mas tem bastante espaço pra cada um deles (no HCPA as macas são mais coladinhas) e tem toda a estrutura que os quartos de hospital têm (maca, enfermeiros 24h,  horário pra medicação, comida e essas coisas). O primeiro andar é com os pacientes de reabilitação ativa (que vão pra fisioterapia todos os dias) e os do segundo andar são os paliativos (estão lá com o objetivo de melhorar a qualidade de vida). Os paliativos são os pacientes que são mais graves e que a equipe sabe que não vão apresentar mudanças drásticas no status de locomoção e etc. A maior parte dos pacientes está lá ou por AVE ou por amputação, mas também tem muita esclerose múltipla, artroplastia de quadril, pneumonia, acidente de carro e etc. Além do prédio com os pacientes o hospital tem um prédio especial que foi construído há pouco tempo e que é só pra sessões de reabilitação do paciente. Lá nesse prédio ficam os fisioterapeutas, o pessoal da terapia ocupacional, fonoaudiólogos e algumas clínicas particulares dos médicos que atendem no hospital. Como o hospital era um hospital comandado por freiras também existe uma presença religiosa bem forte lá. Tem crucifixo pra tudo que é lado, e também tem a Freira que está sempre lá pra conversar com os pacientes (ela também trabalha na administração do hospital).

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Janice, Dr. Luce e eu no meu último dia

Sobre a parte de reabilitação: surreal! Não sei se tem em POA algum lugar semelhante, mas o Shaver é demais. Tem um lugar gigante que tem até carro dentro pra ensinar os pacientes como entrar e sair do carro (coisa que a gente não pensa muito sobre, mas que é muito complicado pra um idoso que teve um AVC por exemplo). Tem uns aparelhos que ajudam o paciente a estabilizar o quadril pra andar, um monte de mini escadas pra treinar como subir e descer e etc. Tem também oficina de marcenaria, e todos os produtos que os pacientes fazem são vendidos e o dinheiro vai pro hospital pra ajudar nos gastos. Tem uma sala de realidade  virtual, com um Wii e os pacientes usam pra recuperar equilíbrio e etc. Tem também uma piscina pra fisioterapia, mas nunca acompanhei nenhuma sessão lá. Um anexo do prédio de reabilitação é da clínica de amputados, onde trabalham juntos o médico, o fisioterapeuta e os profissionais que fazem as próteses. É muito legal o trabalho, nunca tinha acompanhado de perto esse trabalho com amputados.

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Local onde a mágica acontece. O carro que eu falei está lá no fundo (Google Images).

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Mais uma do local de fisioterapia (Google Images)

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Sala de realidade virtual (Google Images)

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Piscina pra fisioterapia (essa foto eu que tirei haha)

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“Elevador” pra colocar os pacientes com dificuldade de locomoção dentro da água

Falando um pouquinho do que eu fiz durante o estágio: fui sombra hahaha. Brincadeiras a parte, a lei aqui me impede te “tocar” nos pacientes porque eu não sou médica ainda, então minha função era basicamente ser samambaia ambulante atrás dos médicos e da Janice. Tínhamos visita aos pacientes 3x por semana, onde íamos em todos os leitos dos pacientes ver como eles estavam, ver medicação e etc. Isso ocorria as 7:30 da manhã geralmente. Mais ou menos 3 vezes por semana também tínhamos os rounds com a equipe, e o legal é que todo mundo participava do round: o médico, a enfermeira, o farmacêutico,a fisioterapeuta, a fonoaudióloga, a TO e todo mundo mais envolvido com os pacientes que estavam sendo discutidos. Não sei se isso é uma prática comum aqui no Canadá, mas eu achei muito interessante e muito bom pro paciente, porque daí todo mundo fica ciente do que está acontecendo com ele, se ele está melhorando ou não, o que tem que mudar e etc. Seria legal se fosse assim no HCPA, geralmente só os médicos participam dos rounds que os acadêmicos/doutorandos participam. A regra era que eu não podia tocar no paciente nem fazer exame físico, mas com o tempo eu fui ganhando a confiança e consegui até fazer um fundo de olho (só que não tinha colírio midriático então não enxerguei bulhufas haha) e ascultar uns pulmões e corações aleatórios. Participei de algumas clínicas com outros médicos do hospital e gostei bastante. As clínicas que fui foram de Aplicação de Botox pra paciente com Esclerose Múltipla, clínica de amputados, clínica da Geriatria e clínica geral (a que mais gostei, claro, porque tinha muita coisa diferente – até paciente pedindo receita pra maconha medicinal).

Também ajudei a desenvolver um banco de dados com os dados sobre a incidência de DVT nos pacientes internados, o que deu um pouco de trabalho porque os prontuários aqui são em papel, e como os pacientes todos vinham de uma emergência (as vezes já tinham passado por mais de um hospital antes) eu gastava bastante tempo procurando as informações. No HCPA é tudo digitalizado, uma mão na roda na hora de obter esse tipo de informação.

Fui sempre MUITO bem tratada por toda a equipe lá do Shaver, todo mundo tava sempre sorrindo e perguntando se eu precisava de alguma ajuda. Algumas vezes acompanhei os profissionais de outras áreas que não a medicina, e sempre me trataram super bem. Meus chefes também sempre me perguntavam o que eu achava da conduta deles em relação a algum paciente x e perguntavam qual era minha opinião/o que eu faria, o que me deixava muito feliz (e não era perguntar só por perguntar, eles realmente me levavam a sério). No fim nem fui tão samambaia assim, aprendi MUITA coisa durante esse estágio (e meu vocabulário médico também melhorou bastante). Uma outra coisa legal que tive oportunidade de presenciar foi uma palestra que o Tom Whittaker ministrou lá no hospital. Ele foi a primeira pessoa amputada a chegar ao topo do monte Everest. A história dele é muito linda e eu chorei horrores durante a palestra (mesmo, até tirei uma foto com ele mas a foto é impublicável pelo meu estado deplorável). Acho que a palestra foi muito boa para os pacientes que foram, é uma lição de vida muito legal a dele! Ele é britânico mas ele morou no Canadá já.

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Livro do Tom Whittaker, estou com muita vontade de comprar e ler 🙂  PS: sim, aquela é minha patinha linda

Tive que extrair meu siso durante o estágio (acabei minhas atividades antes por isso) e meus chefes foram super de boa com isso, até me levaram flores e cartões de recuperação (achei a coisa mais linda!)

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Cartão e flores pra me desejar boa recuperação *-*

Não tenho muitas fotos porque sou muito profissional e não tiro fotos do ambiente de trabalho (tô de brinks, foi porque eu esqueci mesmo haha). Fiz o post bem explicativo pra ajudar quem me pergunta sobre o estágio e como que foi, mas qualquer outra dúvida que tenham é só perguntar nos comentários que eu respondo com o maior prazer. Minha experiência de estágio foi muito boa, só teria sido melhor se pudesse efetivamente tocar nos pacientes (exame físico é essencial, os professores estavam certos na semiologia haha). Vou tentar postar os passeios de Toronto em breve, esses terão bem mais fotos, prometo.

Pra quem quiser saber mais sobre o Shaver, esse é o site deles: http://www.hoteldieushaver.org/index.cfm

Bom resto de fim de semana 🙂

Viagem Vancouver e Canadian Rockies – Parte 4 (THE END)

Pra terminar de uma vez por todas com esse post da viagem (já tenho outras mil coisas pra postar haha) eu vou fazer hoje a última parte: a parte de Vancouver (finalmenteeee)

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Thank you 🙂

Como eu havia dito no post anterior nós chegamos em Vancouver na noite do dia 26 de agosto. No dia 27 de manhã iríamos começar nossos passeios turísticos pela cidade. Não podíamos comer mosca porque a gente ia embora no dia 28 de tarde, então foi tudo meio corrido. Uma amiga nossa aqui de St. Catharines havia ido pra Vancouver algumas semanas antes de eu ir, e ela ficou falando de quão maravilhosa era a cidade, que era a cidade mais maravilhosa do mundo. Não sei se é porque eu tava meio cansada, ou porque tinha recém chegado de uma viagem as Canadian Rockies (lugares mais lindos do mundo) mas eu fiquei meio desapontada. Não, Vancouver não é feia e nem é uma cidade ruim, mas pelo pouco que eu vi (bem pouco mesmo) cheguei a conclusão de que não é o MEU lugar perfeito. Fora que a cidade tem o apelido de Raincouver, porque chove demais. E não é exagero, chove em mais ou menos 50% dos dias do ano. Eu odeio chuva, Raincouver seria depressão total pra mim. Muita gente gosta do fato que as temperaturas são bem amenas lá quando comparadas ao resto do Canadá, mas eu particularmente prefiro -20ºC com neve do que +5ºC com chuva (sério, sem brincadeira). Mas então, após as considerações vamos a viagem em si:

No dia 27 saímos de manhã pra andar pelo porto de Vancouver, o Coal Harbour. O dia não estava muito nublado, tinha até um solzinho nesse dia. Passamos pelo Canada Place, onde tinha uma loja com uma hiper promoção (imaginamos pela fila), tiramos umas fotinhos e fomos caminhando em direção ao Stanley Park.

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Placa do Porto de Vancouver

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Chegando ao Canada Place

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Oceano Pacífico e o Stanley Park ao fundo

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Tinha um Free Willy de lego lá haha (ou uma Shamu, como preferir)

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Indo pro Stanley Park

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Paradinha pra tirar foto na grama verdíssima do parque, que obviamente estava molhada (afinal estávamos na cidade que mais chove da galáxia) e que só percebi depois de sentar!

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Juro que não é photoshop e nem nenhum outro efeito. As árvores estavam se decidindo entre verão/outono

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Estrelas do mar no seu habitat natural *-*

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Uma casinha-barco assim não se vê todos os dias né, coisa mais fofa! Vimos várias dessas atracadas nesse porto, acho que é meio normal por lá

Pra chegar no Stanley Park temos que passar por uma “ponte” que na verdade é uma estrada bem larguinha até. O parque é muito grande e não teríamos tempo para ver tudo, então escolhemos os lugares mais práticos de conhecermos. Fomos primeiro ao local que tinha os Totens, bem legal! Tinha vários, e cada um tinha uma placa explicando o significado e tal… Depois fomos contornando uma parte do Parque e pegamos um caminho que cruzava ele de uma ponta a outra. Dá pra considerar que vimos “metade do Parque”.

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Chegando no Stanley (Vancouver ao fundo)

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Vancouver vista do Stanley Park (com um pedacinho dele)

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Maior parte dos Totens

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Os palhaços Totenhando

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Girl in Wetsuit, estátua do escultor Elek Imredy (1972) que representa a importância do Oceano pra Vancouver (profundo, não?)

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Escultura chinesa que encontramos no caminho

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Passamos pela Second Beach também, mas não chegamos muito mais perto que isso (não lembro o motivo haha)

Depois de sairmos do Stanley Park nós andamos mais um pouquinho pelos arredores dele.

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Encontramos a placa e demos uma de turistas (os carros estavam passando do nosso lado e olhando torto pra gente hahaha)

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Encontramos esse bando de esculturas engraçadas, todo mundo tirando foto com elas (tem uma do É o Tchan muito engraçada)

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Encontramos esse que é o bairro gay de Vancouver, tudo com arco-íris, a coisa mais linda (até a faixa de pedestres!)

Na parte da tarde o nosso grupo se separou. Eu e a Isa resolvemos ir ver a Vila Olímpica e o resto quis ir pra outro parque. A Vila Olímpica virou área residencial, mas foi bem legal porque dá pra ver que a estrutura dos prédios era bem diferente do resto dos prédios no bairro. Também vimos o local onde os atletas treinavam (só a entrada, porque tava fechado :/). Depois fomos andando até nosso hostel, vendo todos os pontos pelo caminho.

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Nome bonitinho da rua 🙂

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Um dos prédios da Vila

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A área que cerca a Vila é toda estilizada (tá, não sei nenhum termo melhor pra descrever…)

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Qual a moral dessa escada?!

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Porque seus cãezinhos também merecem proteção em Raincouver

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Telus Science Centre. Queria entrar, mas tava quase fechando 😐

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Escultura em madeira no meio da rua (tinha um monte de corvo em volta, ficou um clima meio obscuro)

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Canucks!

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Rogers Arena. Sim, eu sei que esse fio ficou tosco, mas essa é a única foto “de perto” que tenho

De noite estávamos meio acabados e era uma terça-feira, prato cheio pra balada furar. A balada melhorzim que tinha era uma balada gay naquele bairro coloridíssimo que vimos. Daí enquanto nos arrumávamos uma das meninas que conhecemos na viagem e que mora em Vancouver nos avisou que a balada tava cheia e que ninguém mais ia entrar. Acabamos indo no mesmo bar que eu e o Diego tínhamos ido no dia anterior, mas parecia um lugar completamente diferente. Tava muito lotado, não tinha onde sentar e tinha muita gritaria. Não era nossa noite no fim. Bebemos uma cerveja e voltamos pro hostel pra descansar.

No dia seguinte acordamos cedo pra ir pra North Vancouver no Lynn Canyon Park pra ver a ponte suspensa. Tivemos que pegar a balsa mas foi bem rapidinho. Chegamos no parque e o dia tava muito nublado, úmido e com aquele clima de filme de terror. Até comentamos que deveríamos ficar juntos ou senão a gente ia começar a desaparecer aos poucos hahaha.

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Indo pegar a balsa

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Na balsa (bem estilo Catamarã de POA)

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Caras de animação pela manhã #sqn

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Clima de filme de terror

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Tinha uma lojinha na entrada do parque com várias lembrancinhas e um mini-museu de ciências falando sobre os animais e plantas da região

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Aviso falando pra tomar cuidado com o pé-grande e com o urso. Com a sorte do nosso grupo em relação a ver ursos acho que era bem mais provável que encontrássemos o pé-grande…

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Foco é o que há! 

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Lynn Suspension Bridge

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Eu atravessando a ponte (tava escorregando essa porquera)

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E não é que a floresta de filme de terror era bonita?

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Fomos ver as Twin Falls depois de passar a ponte

Bom, depois dessa longa viagem (que rendeu 4 posts!) nós finalmente estávamos chegando ao fim da jornada. Fomos ao Chinatown de Vancouver como nossa última parada. Ai voltamos pro Hostel e fomos para o aeroporto.

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Chinatown de Vancouver

Chegando em Toronto eu encontrei a Isa. Ela tinha ido antes de todos nós, por isso nem foi no Lynn Park de manhã. Aí achamos um canto pra dormir no aeroporto de Toronto (o mesmo em que tiramos fotos antes de embarcar pra Vanc) e tivemos aquele semi-sono semi-restaurador. De manhã fomos pra Downtown Toronto e finalmente pegamos o ônibus pra nossa querida St. Kittys!

E é isso da viagem de Vancouver. Na última semana tive a Reading Week (a semana de “férias” da faculdade) então aproveitei pra ir pra Toronto fazer todos os passeios turísticos antes que o inverno chegue e não dê pra fazer mais nada. Eles serão assunto pra um próximo post, assim como o meu estágio (antigo, mas ainda vale mencionar) e sobre minhas cadeiras na Brock.

De novidade maior que tenho é que nesses últimos quatro meses de Canadá (jan-abril) eu vou me mudar do Homestay e vou morar na residência da Universidade. Espero que seja uma experiência bem legal.

Até o próximo post, bom resto de semana

Viagem Vancouver e Canadian Rockies – Parte 3

Cá estou eu para mais um post sobre a viagem 🙂

A última semana foi bem corrida e aí não pude atualizar o blog antes. Tive midterm (prova do meio do semestre) de Nutrition na sexta e entreguei um trabalho na terça de manhã.  A prova tinha 120 questões e durava 120 minutos, e acabou sendo mais maratona que prova hahaha. O trabalho que entreguei na terça era pra cadeira de Saúde da Criança. O trabalho precisava ter no mínimo oito paginas, o que acaba sendo meio complicado. Odeio enrolar, sou mais do estilo que dã uma resposta curta e não fica de enrolação. Depois desse fim de semana dos infernos eu me permite ser samambaia por 2 dias e tentar botar em dia os episódios de Dexter (não tinha visto nenhum ainda, agora já vi 8 :} ). Quando terminar os posts sobre a viagem eu vou falar um pouco mais dos cursos que estou fazendo na Brock.

Após sairmos do centro Jasper nós fomos para Athabasca Falls. Elas não são muito altas (23 metros de queda no máximo), mas a força da água é impressionante (é considerada a cachoeira mais “poderosa” das Canadian Rocky Mountains. O James nos falou várias vezes do quanto aquelas águas eram perigosas e quantas pessoas já haviam morrido lá.

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Montanha atrás das Athabasca Falls

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Queda d’água: baixinha invocadinha essa aí…

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Arco-íris duplo que vimos no caminho

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Carneiro montanhês que vimos no caminho (aumenta a foto aí)

Em seguida fomos para Columbia Icefields, onde iríamos ver um Glacier. Tentamos descobrir o que é um “Glacier” em português, e o mais próximo que chegamos de nome foi uma geleira, e não é bem isso. Glacier é uma “geleira” no topo de uma montanha. É composta por milhares de anos de neve acumulada e compactada. E (pelo que entendi) a maioria dos lagos maravilhosos que vimos na trip têm aquela água azul porque foram originados de água dos Glaciers 🙂 O lugar é bem legal, nós pegamos um ônibus especial pra chegar no lugar dos Glaciers (porque afinal é tudo feito de gelo, precisa de um negócio que não “escorregue”). Se eu me lembro bem foram fabricados menos de 20 desses carros, e tão todos nesse Glacier exceto por um que tá na Antártida (wow, negócio super exclusivo). Os meninos da excursão fazem uma balaquinha e ficar só de bermuda/calça pra mostrar que são resistentes ao frio hahaha (ok, né…). Enchemos nossas garrafinhas com a água do glacier (que água boa, bem geladinha e sem gosto de nada). Sim, se gosto, porque água mineral de garrafa tem gosto (e é ruim). Prefiro água filtrada, ou do glacier, o que tiver mais perto.

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Glacier visto de longe

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Nosso grupo lindo congelando!

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Eu e a pequena rodinha do ônibus

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Ônibus branco reunido no Glacier

Após o Glacier fomos ver o primeiro lago, e esse foi o Peyto Lake. QUE COR MAIS LINDA! Começava nossa abestalhação com a cor da água dos lagos. Lá ficamos bem longe do lago em si, pois o local de observação é no “topo da montanha” que cerca o lago. Como bons brasileiros nós chegamos o mais perto da margem da montanha pra tirar foto 🙂 Esse lago tem o formato de uma cabeça de urso/lobo e é um dos que tem a cor mais bonita!

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Eu e o lago com cabeça de lobo- Peyto Lake

A próxima parada foi o Bow Lake, o lago onde o pessoal mergulhou. Juro que tentei, levei até biquíni e toalha de banho. O problema é que cometi o erro que depois o James falou que não podia ter cometido: eu coloquei o pé na água antes. E doeu, e como doeu. Parecia que tinha mil agulhas sendo enfiadas no meu pé (antes de ficar dormente, depois de alguns segundos não sentia mais meu pé). Aí não tive coragem de ir. Com a minha linda predisposição a gripes/amigdalites/faringites/pestiites (inventei essa última) tenho consciência de que fiz a escolha certa…

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Bow Lake (ou lago do mergulho congelante)

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Castle Mountain – Montanha no Parque Nacional de Banff que lembra muito os castelos de histórias da Disney. Tem até uma parte mais alta que lembra a torre do castelo!

Após o mergulho da morte (ninguém morreu, mas poderiam ter morrido de hipertermia) fomos para o hotel em Banff. Esse foi o melhor dos 3 hotéis que ficamos, era bem no centro da cidade. Lá tivemos uns 30 minutos para nos arrumarmos pra balada. Já imaginou 4 mulheres (brasileiras, por isso todas nós tomamos banho) se arrumando pra balada em 30 minutos? Cabeças rolaram naquele quarto, mas no fim a gente acabou conseguindo. Nessa noite fomos para um Pub que tinha do lado do hotel e depois fomos pra uma balada também bem pertinho. Foi bom ir a uma balada diferente das de St. Catharines. Quem me conhece já me ouviu falar do estilo predatório das baladas daqui, o que me assusta/assustava um pouco. Essa balada de lá foi boa pra ver que nem todo Canadá é assim /o/ Nos divertimos bastantes essa noite 🙂

Dia seguinte partimos cedinho que o dia ia ser longoooo. A primeira parada da manhã foi na Gôndola de Banff. Lá em cima era lindo, lindo mesmo. Ficamos o tempo todo da subida procurando ursos no meio da floresta mas não achamos (mimimi de novo). Lá encontramos uma família de veados que fizeram até pose pra foto! Caminhamos por todas as escadarias de madeira que tinham lá. Até encontramos um lugar muito bom pra tirar fotos “aéreas” e lá ficamos por uns bons 30 minutos. O ruim desse lugar é que era tanto lugar bonito pra tirar foto que até cansava hahaha. Tivemos um tempinho livre em Banff pra fazer umas comprinhas (comprinhas, com que dinheiro?) e depois fomos pro Lake Louise.

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Eu e a Laila na Gôndola

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Na metade do caminho (pouco alto). Essa coisa ainda vai balançando, meu pai ia amar…

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Família de veadinhos que nos recepcionou na nossa chegada lá em cima

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Vista que compensa o cansaço de andar lá em cima com o ar rarefeito (ok, não é como se tivesse no espaço, mas dá pra sentir haha)

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Chipmunk- James avisou várias vezes que eles são fofos mas bem irritadinhos e mordem

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Background feio…

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Foto de família do século retrasado. Pedimos pra um chinês tirar a foto pra gente e ele gritou “SORRIAM” e ninguém sorriu. Aí ele gritou “SERIOUS” hahahaha

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Nossa melhor foto aérea

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Achei muito bonita essa sombra de nuvem no chão, não é?

OOOOOOOOOOHHHHHHH, o Lake Louise hahahahahaha. Sim, ele é lindo e o mais famoso dos lagos. Não posso negar que ele é lindo mas meu querido é o Lake Moraine! Tava atrolhado de turista, tinha muuuuita gente. Nem uma foto lindona do lago dava pra tirar porque tinha milhões de canoas no lago. Como queríamos muuuuuito canoar nós fomos pra fila de alugar a canoa, que estava gigante :/  Ficamos lá por uns 30 minutos e chegamos a conclusão de que não valeria a pena, porque ficaríamos na canoa uns 10-15 minutos e teríamos que sair, aí desistimos. Quase rolaram lágrimas nesse momento, mas ainda tínhamos fé no Lake Moraine (L). Fomos conhecer a região e aproveitamos pra tirar bastante foto.

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Multidão no Lake Louise

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Lake Louise e suas muitas canoas

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Eu e o Lake Louise 

Depois da nossa desilusão com a canoagem no Lake Louise nós achamos melhor tentar dar uma chorada pro James hahaha. Perguntamos pra ele se não poderíamos passar um pouco mais de tempo no Moraine, já que era nossa última parada do dia e que não teríamos nenhuma atividade que precisasse de horário de noite. E deu certoooo! Teríamos 1h30min no Moraine então ia dar tempo de sobra pra canoar. Qual não foi o choque quando chegamos lá e o carinha responsável pelos barcos estava fechando a porta! OH NO! Fiz uma cara de gato de botas pra ele e falei que por favor porfavozinho nós queríamos muito canoar. Aí ele disse que abria bem cedo no dia seguinte 😦 Expliquei pra ele que a gente morava em Ontãrio e que tava indo embora no dia seguinte (das montanhas, minha mentira nem foi tão grande) e que esse era nosso sonho e parará. No fim o cara se compadeceu da nossa situação e nos alugou os barquinhos por 30min (o normal é uma hora). Demos pulos de alegria e nos preparamos pra canoagem. Dividimos em dois grupos: meninas (Laila, Isa e eu) e meninos (Diego, Luiz e James). Óbvio que eles deram mil voltas a mais, principalmente porque o James já tinha feito isso antes e eu e as meninas estávamos com medinho da canoa virar hahahaha. Cada vez que íamos tirar uma foto era um movimento friamente calculado pra todas saírem hahahaha Depois da canoagem uma parte do pessoa subiu numa super pedra pra tirar foto do lago, mas nós achamos que tinha que escalar pra chegar lá e nem fomos. No fim descobrimos que nem precisava e nos arrependemos, mas pelo menos nós fomos lá no meio do lago Moraine (não dá pra ter tudo nessa vida, né?)

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A nossa foi eleita a trip do arco-íris, porque ele nos seguia em qualquer lugar. Essa foto tá mais do que de prova! Momentos antes de canoar

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Canoa das meninas. Era pra tocar guitarra, mas ficou estranho haha

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Encontramos um cara com a Real Polícia Montada do Canadá e tivemos que tirar uma foto com ele

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Foto tirada pelo Diego de cima da pedra gigante 

Depois desse dia LOTADO de lugares lindos nós fomos pro nosso último hotel, em Golden, BC. Comemos hambúrguer (99.9% da nossa alimentação nessa viagem, cheguei a criar alergia de hambúrguer depois disso)  e rolou uma fogueira com violão e cantoria. Nós descobrimos que tinha uma piscina com hidromassagem e tobogã no hotel, e é óbvio que fomos pra lá hahahahaha. Ficamos muito tempo, escorregamos umas mil vezes no tobogã (só tinha a gente lá, uns 10 brasileiros) e morremos de cansaço. O tobogã estava estragado então na hora de escorregar a gente tinha que subir com um balde de água pra derrubar com a gente (meio brasileirice isso, mas o esquema já tava montado lá antes da gente haha). Depois ainda fomos pra fogueira cantar um pouco com o pessoal do grupo.

No dia seguinte era o longo dia de viagem novamente. Paramos pra almoçar e algumas outras pequenas paradas. A maior de todas foi no Othello Tunnels, em Hope BC. O James nos falou que esses túneis foram feitos sem maquinaria há muitos anos (lá por 1900), o que é impressionante pelo tamanho deles. Eles são bem escuros e ele é todo entrecortado por um rio que fica indo de um lado pro outro do túnel (só vemos nas saídas). É claro que os túneis hoje são “arrumados”, mas a maior parte do trabalho foi feita há quase 100 anos…

No último dia da viagem também rolou uma brincadeira bem legal. A gente parou em um brechó no meio do caminho e teve um “amigo secreto do mal”, e tivemos que comprar as coisas mais rídículas que encontrássemos hahaha. Óbvio que os meninos foram os que mais sofreram.

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As divas do meu ônibus: ucraniano e o James sendo delicados

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Grupo com todos fantasiados

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Escuridão dentro do túnel

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Embaixo dessas pontes que passava o riozinho

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Fim do passeio pelo Othello Tunnels

Chegamos em Vancouver cerca de 20h e estávamos mega mortos. Fomos pro Hostel largar as coisas e a maioria resolveu ir dormir. Eu e o Diego resolvemos ir em um bar bem famoso da cidade pois o Diego ia encontrar um amigo do Brasil. Foi bem legal, o bar tinha um clima bem legal. Também andamos um pouco pela cidade de noite e pude ver a grande diferença entre uma cidade pequena como St. Catharines e Vancouver. Mendigos aos montes em Vancouver, a maioria com iPod e escova de dentes elétrica, mas né…

O resto da viagem – a parte de Vancouver- eu conto no próximo post. Amanhã estou indo pra Toronto fazer passeios turísticos pela cidade e terei muito assunto pros próximos posts! Beijos, bom fim de semana

Viagem Vancouver e Canadian Rockies – Parte 2

Ontem (dia 30 de setembro) completei 9 meses de Canadá. Não foi bem um dia de comemoração, mas foi um marco. O fato de ter menos tempo até voltar pro Brasil do que tempo que estou aqui é meio assustador. Morar no Canadá sempre foi um sonho, e agora começo a pensar que isso vai acabar em breve (faltam 7 meses, mas sei que vão passar voando)… A saudade de quem ficou no Brasil também começou a apertar, mas hoje em dia temos a internet que nos facilita muito na comunicação 🙂 (momento saudades a parte, vamos ao que interessa…)

Continuando com a viagem! Demorei pra fazer a segunda parte do post por um motivo bem plausível: queria botar todos os lugares que fomos com a excursão, mas não sabia onde tava o papel com as informações (que o nosso guia nos entregou na viagem) hahahaha. Revirei meu quarto semana passada procurando, e finalmente encontrei!

No post passado falei sobre como foi a nossa noite maravilhosa no aeroporto e como tivemos que pegar o metrô de manhã cedo. Pegamos o primeiro metrô, as 5 da manhã, pra não correr o risco de atraso. O ônibus saía de Vancouver as 7:30 da manhã. O aeroporto era no extremo oposto da cidade, então mesmo sendo rápido nós demoramos um pouquinho pra chegar lá. O metrô de Vancouver chama Skytrain, e faz uma boa parte do trajeto por “cima da terra”.  Chegando no nosso destino nós fomos para um Tim Hortons tomar café da manhã, e depois pra estação pegar o ônibus da excursão.

Fiz minha viagem com a WestTrek, e tenho que dizer que recomendo DEMAIS essa empresa (ninguém me pagou nada pra isso não hahaha). Encontramos vários asiáticos esperando pelo ônibus na estação, e não demorou muito para os ônibus chegarem. Eram dois, e os guias turísticos que estavam lá disseram quem estava em cada ônibus. O nosso guia se apresentou pra gente, o James, e partimos pra viagem. Como iríamos passar 4 dias juntos, quase 24h por dia, o James tentou nos “apresentar”, fazendo cada um falar seu nome e esse tipo de atividade. Depois vimos quem era de cada país -tinha muito brasileiro no ônibus- e seguimos o barco. A regra era de gritar bem alto caso víssemos algum animal selvagem. Infelizmente não vimos nenhum urso, o que nos deixou um pouco tristes :/ O James disse que na viagem do grupo anterior eles tinham visto mais de um urso, nós não conseguimos ver nenhum (baita mundo injusto, heinhô).

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Começando a viagem. James nos dando informações sobre a trip…

O dia era bem longo de viagem, então fizemos algumas atividades no bus mesmo e dormimos bastante. Tentei dormir o menor tempo possível, porque a paisagem era MUITO linda! A primeira parada que fizemos foi em Hope-BC  (tenho que falar que foi em British Columbia porque durante a viagem íamos de BC para Alberta e depois voltávamos…). Foi uma paradinha rápida só pra tomar um café, acho que ficamos uns 30 min lá. A cidade é bem bonitinha cheia de flores e esculturas de animais em madeira (lobos, ursos, corujas e etc)! Depois disso voltamos pro ônibus e só paramos em Kamloops-BC para almoçar. O James nos contou que esse é o único lugar no Canadá em que se encontra a Rattlesnake (a cascavel!) em decorrência do clima diferente da região. Paramos pra comer em um shopping e em seguida entramos no ônibus novamente pra seguir a viagem. A próxima parada foi no Wells Gray Park em Clearwater-BC. Lá tinha uma cachoeirinha bem bonitinha (era tão longe que parecia só um fiozinho de água. O James disse que era bom pra fotografar fingindo que a água tava saindo da nossa boca (estávamos entediados após TANTAS horas de viagem hahaha). Após essa parada voltamos pro último trecho da noite. Chegamos no nosso hotel em Valemount-BC e fomos comer, finalmente! Rolou uma fogueirinha e uma galera tava jogando hockey no hotel (no asfalto mesmo, sem patins). E o primeiro dia acabou aí, com todo mundo morto de cansado no hotel!

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Difícil dormir com essa vista

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Essa cidade será a última a morrer (dã…)

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Monte de plaquinhas em Hope. Não tinha do Brazil mimimi

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Não sei pra que colocam placa avisando que tem urso se eles nem aparecem pra dar um oi (sim, fiquei chateada)

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Eu e a escultura de lobo

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Escultura de mago?!

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Mago com uma coruja na cabeça

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Única foto que tenho de Kamloops :/ (tínhamos pouco tempo pra almoçar e esqueci de tirar fotos)

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Desenho que o James fez pra mostrar o que era uma Rattlesnake hahaha

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Como dormir com uma paisagem assim?

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Tive muito tempo ocioso no ônibus e descobri efeitos especiais da minha câmera (deixar uma cor só na foto)

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Cachoeira com efeito especial

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Cachoeira sem efeito especial, mas com a câmera semi-profissa da Laila (roubei várias fotos dela, desculpa Laila hahaha)

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Outra do Wells Gray Park com efeito “câmera da Laila”

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Vista do hotel em Valemount , estávamos cercados de montanhas!

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E a fogueira pra finalizar a noite

No dia seguinte de manhã tomamos café e pegamos o ônibus. Paramos no Mount Robson, o ponto mais alto das Canadian Rockies (como chamam essa região que conhecemos na viagem). Ele tem 3.954m ( Everest tem mais de 8.500, só por curiosidade) de altura. O lugar é bem legal e tiramos muitas fotos.

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Ônibus branco reunido (o outro ônibus era amarelo, assim diferenciávamos)

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Mount Robson visto de longe

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Plaquinha sobre a montanha

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Foto dos mais legais do ônibus hahahahaha (Carol, Ta-tí-â-na, Diego, Laila, Luiz, eu e Isa)

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Lugar pouco bonito…

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Só as gurias da Brock 🙂 Laila, eu e Isa 

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Um dos mil rios com uma cor inacreditável que vimos no caminho

Do Mount Robson fomos para Jasper, uma cidade pequenininha mas muito bonitinha.  Lá na cidade compramos comida (correndo, a viagem toda parecia que estávamos em uma corrida contra o tempo pra ver tudo hahaha) e o que mais fôssemos precisar e partimos pra Athabasca Falls.

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Mapinha da cidade

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Estávamos cercados de montanhas (esse céu também estava um pouco psicodélico)

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Estátua Maia-Inca-Asteca? e montanhas 

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Foto que a Laila tirou de uma flor com uma abelha (achei super artístico hahaha)

Sei que parece pouca coisa aqui, mas pra montar um post dá um trabalho do cão (ou só eu tenho dificuldade porque sou lerda), então vou continuar a viagem em um próximo post. Estou com semana de provas por aqui também, mas vou tentar ser rápida no próximo post.

Espero que tenham gostado, bom resto de semana

Viagem Vancouver e Canadian Rockies – Parte 1

Vou tentar bater meu recorde e fazer o post da viagem em menos de 4 meses após ela hahahahahaha

A viagem vai ter vários posts pra eu poder botar bastante foto (e pra dividir a trabalheira porque minhas aulas já começaram e eu estou meio ocupada 🙂

A viagem pra Vancouver e pras montanhas não foi boa, foi MARAVILHOSA. Quem vier pro Canadá e não conhecer esse lugar pode ter certeza que não conhece um milionésimo da beleza do Canadá. Mas vamos começar com a jornada.

Fui pra viagem com 6 amigos, mas na saída de Toronto estávamos só eu e mais uma amiga, a Isa. Compramos nossas passagens de ida e volta pra Toronto por 9 dólares cada, graças a Megabus que agora tem ônibus saindo de St. Catharines pra Toronto. Eles tem essas promoções onde as primeiras passagens custam 1 dólar, e depois vai aumentando gradativamente. Pagamos 6 na ida e 3 na volta eu acho, contra os 23 que pagávamos antes. Pegamos o ônibus no Downtown de St. Catharines e fomos pra Toronto. Lá fizemos uma coisa que nos poupou muito dinheiro: fomos de ônibus e subway pro aeroporto. E é longe pra caramba! Pegamos duas linhas de metrô, em uma fomos até a última parada. De lá pegamos o ônibus que vai pro aeroporto. Por ter transfer esse caminho custou só, SÓ, 3 dólares. Foi mais ou menos de boa porque estávamos com uma mala de mão e mochila só, com malas maiores ou maior número de malas deve ser complicado.

Chegando no aeroporto tivemos que esperar durante algumas horinhas até o voo. Tínhamos 5h de voo pela frente, então aproveitamos pra “jantar” por ali mesmo. O voo da Air Canadá que pegamos não oferecia nem uma bolacha de água e sal, fiquei inconformada porque a passagem foi MUITO cara… No Brasil eles dão lanchinho até pra voo de 2 horas!

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Aeroporto de Vancouver. Lá tudo tem tradução pra Mandarim (acredito que seja) porque é o local mais “perto” da China e por isso tem muuuuito chinês. De acordo com a Wikipédia 29% da população de Vancouver é chinesa o.O

A viagem de avião foi tranquila, mas 5h cansa! Dava pra assistir filme na telinha que tinha atrás de cada assento, eu assisti uns 2 filmes e algumas séries pra passar o tempo. Saímos de Toronto as 20:25 e chegamos lá em Vancouver as 22:20 após 5 horas. Sim, tava muito confusa com essa troca de fuso horário e muuuuito cansada.

Achamos um Tim Hortons no aeroporto pra comer e, como só iríamos embora do aeroporto no outro dia de manhã, fomos procurar um canto pra dormir. Acabamos deitando em uns bancos que achamos e dormimos por um tempo ali. Algumas horas depois o resto do grupo chegou e nós fomos dormir em um lugar muito mais “aconchegante” que o banco de madeira: o chão com carpete. Tava tão cansada que minha mochila virou um travesseiro delícia e minha bandeira do RS (acabei não tirando nenhuma foto com ela :/ ) virou um cobertor bem bom. As 5 da manhã nós acordamos pra pegar o subway. O aeroporto de Vancouver fica em uma “ilha”, e pra sair da ilha temos que pagar uma taxa. O resultado disso são 9 dólares na passagem do subway, passagem mais cara do universo! Ninguém pede tua passagem pra embarcar nem tem que passar em nenhuma máquina lá, tu compra por ser honesto mesmo. Mas se alguém te pegar sem passagem tu tá bem ferrado, a multa é SUPER alta. Pagamos com dor no peito pela facada e pegamos o subway. Estávamos em uma das extremidades do metrô e tínhamos que ir pro outro extremo da cidade, até senti que os 9 dólares foram bem investidos hahaha.

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Teto do aeroporto de Vancouver

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Tinha um Totem no meio do saguão do aeroporto. Isso era do lado na nossa suíte 5 estrelas (#sqn, perto do nosso chão com carpete)

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Saí na rua pra tirar uma fotinho as 5 da matina hahaha (pena que ficou uma bela porcaria a foto).

Dá pra sentir cheirinho do mar (o Pacífico : } )

Após nossa longa viagem de trem chegamos ao local onde os ônibus (ou seria onibusês?) da nossa excursão estavam nos esperando. A nossa viagem as Canadian Rockies vou contar no próximo post!

Boa semana

Viagem a Montreal-Quebéc – Parte 2

Apesar de parecer muito venho aqui comunicar uma coisa importante: eu não morri nem fiquei sem internet. Só tirei férias do blog porque estava trabalhando arduamente no meu estágio. Ok, nem era tão arduamente assim, mas resolvi tirar férias. Vou falar sobre meu estágio (que acabou hoje) em um post em breve (juro que vou, pilhei muito pra escrever agora). Encalhei com esse post da viagem mesmo, mas hoje vai 🙂

Então:

Post com a segunda parte da viagem para Montreal e Quebec City 🙂

No dia 26 de abril saímos de manhã cedo pra conhecer outros pontos turísticos da cidade de Montreal. Fomos primeiro à Biosféra (ou Biosphere Environmental Museum). Chegando lá tiramos várias fotos e decidimos que não iríamos entrar (a entrada era uns 15 CAD e o pessoal não curtiu muito a ideia). Pelo que vimos do lado de fora é um museu sobre o meio ambiente, no estilo daquele que o colégio leva os alunos pra aprender biologia na marra (só que muito mais tecnológico). A estrutura dele é muito legal, ele é todo feito de aço e é gigante. Sim, ele é “aberto” porque não tem nada que cubra o espaço entre as barras de aço. Estava meio nublado no dia e chuviscava lá dentro. Não sei muitos detalhes pois como eu disse eu só fui na recepção.

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Estrutura da Biosphere

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Foto do grupo em frente à Biosphere (essa foto me lembra muito aquela estrutura da Epcot com o Mickey haha)

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Morador local nos visitando na Biosphere (isso é um castor né?)

Depois da passadinha rápida na Biosphere nós fomos visitar a pista de fórmula 1 de Montreal, o Circuito Gilles Villeneuve (toda vez que falo o nome desse lugar eu falo Jacques Villeneuve, que é o filho do Gilles). Estava rolando uma corrida de bicicleta com pessoas com deficientes físicos, aquelas bicicletas que se “pedala” com a mão. Resolvemos andar na pista e demos uma super caminhada e não encontramos a linha de chegada :/

Após o passeio fizemos um dos melhores investimentos do Canadá: almoço em um restaurante brasileiro! Que saudade de churrasco, ainda mais assado por gaúcho!!! Comemos feijão com arroz, comemos churrasco e tomamos Guaraná. Eu quase morri porque tinha ovelha, nem dei muita bola para as outras carnes hahaha Tinha até negrinho/brigadeiro de sobremesa e mousse de maracujá. O que desapontou foi o fato da farofa não ser farofa, era cuscuz. Tô com uma super saudade de churrasco com farofa, mas vai ficar pra outra. A refeição saiu uns 45 CAD se não me engano, mas nem nos importamos em pagar.

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Assador servindo uma carne esperta. Sim, o assador é gaúcho!

A tarde foi de recuperação da super refeição e de passeios de leve pelo centro da cidade. No dia seguinte pela manhã (dia 27 de Abril) nós rumamos para Quebéc. Pegamos o trem de manhã cedinho. A viagem durou umas 3 horas e foi super agradável. O trem era mega confortável e deu pra curtir a paisagem durante o trajeto. A viagem de trem é mais cara que a de ônibus, mas vale a pena 🙂

Chegando em Quebéc fomos deixar as coisas no nosso hotel, que era localizado bem no centrinho da parte turística da cidade, e fomos passear. Nosso hotel ficava MUITO perto do Fairmont Le Chateau Frontenac, um dos pontos turísticos mais lindos de Quebec. Ele foi construído em 1893 e é muito bonito, tanto por dentro quanto por fora. Sim, por dentro. Aí eu penso: como que fui parar lá dentro? O hotel tem partes abertas ao público, dá pra se sentir ryca por uns minutos haha. 

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Fairmont Le Chateau Frontenac visto de frente

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Foto mais de perto pra ver a beleza do lugar

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Eu fazendo Check-Out no meu hotel (ÓBVIO QUE NÃO hahahaha), tava só passando vergonha tirando foto na porta giratória

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1640- O restaurante mais antigo da América do Norte. Não comi lá, só tirei foto mesmo

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Uma das muitas estátuas que tirei foto mas não sei de quem é haha (negação na história)

A parte turística de Quebéc é bem tranquila de ver em um dia. Como chegamos em um dia de manhã e fomos embora no outro dia no início da tarde conseguimos ver a Citadelle tranquilamente. A Citadelle é um forte que foi construído em Quebec para proteger a cidade dos malignos americanos hahaha.

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Muros da Citadelle

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Limite dos muros da Citadelle (um dos muitos portais que encontramos ao percorrer o caminho contornando o muro)

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Isa, eu e uma das entradas da Citadelle

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Ruazinha da cidade com climinha europeu (eu acho né, já que ainda não fui pra Europa)

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Porque os cães são chiques em Quebec City…

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… mas também trabalham duro cuidando da entrada das lojas (essa super fera)

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Pintura em uma parede na parte baixa de Quebec, muito bonita (nos perdemos por aí…)

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Arco-íris redondo, alguém já viu?

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Eu e a Isa e o Chateau Frontenac ao fundo (uma das minhas fotos preferidas). Créditos a fotógrafa Laila 🙂

O povo da província de Quebec e principalmente de Quebec City é muito exigente em relação ao Francês. Fomos tratados relativamente mal várias vezes por não falarmos francês. Os vendedores e atendentes em restaurante falam inicialmente em francês e a pessoa tem que explicar que não fala francês, só inglês. Isso resultou em muita cara emburrada pra mim, mas depois de algumas tentativas eu percebi que se falasse que não era canadense eles aceitavam o fato de eu só falar inglês de uma maneira muito melhor. Os jovens são na maioria bilíngues, mas os mais velhos em geral só falam francês. Eu e minha amiga estávamos andando pela cidade de Quebec e estávamos relativamente perdidas (precisávamos achar uma escada mas ela não aparecia nunca) e estávamos em uma área residencial, sem lojas e quase ninguém na rua. Avistei um senhor de uns 50 anos e resolvi pedir informações pra ele. Vou botar o diálogo aqui porque achei interessante a conversa:

Eu: -Com licença, você fala inglês?

Senhor: – Mais ou menos. E você, fala francês? (era mais ou menos mesmo só pra esclarecer)

Eu: -Não, só inglês.

Senhor: -Por quê?

Eu: -É difícil aprender outra língua. (resposta que veio na hora. Tava me irritando já…)

Senhor:-Se eu consegui aprender inglês você consegue aprender francês. (Suave como um elefante em loja de cristais)

Eu:-É que eu ainda estou aprendendo inglês…

Aí a expressão do cara mudou da água pro vinho. Perguntou de onde éramos, onde estávamos morando e até começou a sorrir. Deu as instruções de como chegávamos na escada. Chegamos a conclusão de que a melhor técnica de andar por essa cidade é usando um crachá dizendo: NÃO SOU CANADENSE E NÃO FALO FRANCÊS, SOU DO BRASIL. Não fizemos isso, mas ficou marcado na memória. Algumas pessoas são grossas a ponto de continuar falando francês até quando tu fala que não fala francês (em francês, é a única coisa que sei falar) mesmo que elas falem inglês. Essa foi uma parte ruim da cidade, mas não posso generalizar e dizer que todos são assim.

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Exemplo da valorização do francês como língua oficial

Depois do festival de coices Quebécóis  encontramos a escada. Quando olhamos já preparamos o fôlego porque a subida era grande. O problema é que de onde tiramos a foto só dava pra ver metade, isso, METADE,da escada. Haja fôlego.

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A maldita escada que estávamos procurando. 

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Morremos no meio do caminho ao descobrirmos que faltava metade ainda (encenamos a exaustão pra foto)

Dia 28 de Abril de tarde pegamos o ônibus de volta para Montreal. Descansamos e demos mais uma voltinha e no dia seguinte no início da tarde pegamos o ônibus de volta pra Toronto e de Toronto pra St. Catharines.

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Felizes no trem de Quebec City – Montreal

Chegamos um pouco depois da meia-noite aqui na minha cidade. Estava super cansada, mas a viagem foi linda! Vale muito a pena, especialmente pra conhecer a Citadelle de Quebec e fazer a viagem de trem.

Espero que tenham gostado apesar do atraso de 4 meses no post hahahaha. Prometo ser mais frequente aqui no blog a partir de agora.

Beijos, bom fim de semana