Estágio pelo CsF – Minha experiência no Shaver Hospital

Oi gente, hoje vim aqui contar um pouco como foi a minha experiência no estágio do CsF. O estágio foi completamente diferente pra cada uma das pessoas que é daqui da minha cidade (St. Catharines), então vou focar mais na minha experiência e contar um pouquinho sobre como foi.

Sobre o período do estágio (que é pesquisa pra algumas pessoas, mas é a mesma coisa), o meu estágio aconteceu entre maio-agosto. Isso porque esse é o período de “férias” de verão do pessoal da Brock. Pelo que eu captei até o momento todos os alunos da Brock farão estágio nesse período, então a ordem das coisas difere um pouco de acordo com a data que se chega. Eu cheguei em janeiro de 2013 e fui primeiramente para o inglês. Depois de quatro meses de inglês eu fiz o estágio e agora vou fazer dois semestres de aula, terminando meu intercâmbio em abril de 2014. Pra quem veio em janeiro mas não fez inglês a ordem foi: aula-estágio-aula de novo, terminando o intercâmbio em dezembro. Quem chegou em setembro do ano passado (todos fizeram inglês) a ordem foi: inglês-aula-estágio-aula. Cada uma dessas atividades tem duração de 4 meses, resultando em 12 ou 16 meses de intercâmbio pra cada. O que varia um pouco é o caso daqueles que não conseguiram fazer estágio entre maio-agosto, por não terem achado estágio ou por algum outro motivo. Essas pessoas então tiveram aula durante esse período e estão fazendo o estágio agora (ficou tudo meio confuso, se precisar eu explico de outra maneira hahaha)

Não sei se todos sabem mas eu sou acadêmica de Medicina, estou indo pro oitavo semestre no Brasil. Queria um estágio que tivesse a ver com a minha área, o que é um pouco complicado em uma cidade pequena como St. Catharines. A pessoa responsável por nos ajudar na procura dos estágios na Brock estava meio sobrecarregada e notamos que ia ser meio difícil conseguirmos alguma coisa decente só com ela procurando. Logo que eu cheguei em janeiro eu perguntei pra ela se era pra eu tentar conseguir achar alguma coisa, mas aí ela falou que não, que ela faria isso. Recusei algumas propostas absurdas de estágio, tipo umas coisas nada a ver com Medicina. No fim faltava pouco tempo para o estágio e eu estava começando a ficar tensa porque não queria trabalhar em laboratório. Resolvi falar com ela de novo (sim, no meio tempo eu falei umas 1000x com ela também), e ela falou que eu tinha toda a liberdade pra ir procurar um estágio por mim mesma ¬¬’ . Ok, fui atrás do estágio. Ela também tinha tentado contato com o hospital grande aqui da cidade, o General Hospital, que é responsável pelo atendimento de emergência de toda a região de Niagara e foi inaugurado esse ano, lá por maio. O problema é que ele é meio que “fechado” para os alunos de Medicina da McMaster, e disseram que eu tinha quase nada de chance de conseguir estagiar lá (imaginem minha tristeza nesse momento). Fui então no Shaver Hospital (que na verdade se chama Hotel Dieu Shaver Health and Rehabilitation Centre) e perguntei se havia alguma possibilidade de estagiar lá. Me passaram o e-mail e telefone da pessoa que cuida desses estágios e eu passei pra responsável da Brock. Fiquei de dedos cruzados esperando ela mexer os pauzinhos dela e fazer acontecer haha. Ela pediu pra eu escrever uma cartinha explicando minha situação, meu background em hospital e pediu pra eu mandar meu currículo da UFRGS. Depois de algum tempo ela me contatou dizendo que eles queriam uma entrevista comigo e eu fiquei super animada. Chegando lá eu vi que não era entrevista coisa nenhuma, eles iam me aceitar de qualquer jeito e só queriam conversar comigo mesmo hahaha (fiquei nervosa a toa). Acertamos todos os detalhes e eu fiquei de começar em maio. Detalhe muito importante que não sei se todas as pessoas sabem: o estágio é voluntário, não recebi um centavo pra fazer isso. Algumas pessoas que trabalham em empresas até recebem salário, mas essa é a exceção (a maioria dos bolsistas do CsF trabalha de graça).

Em maio comecei meu estágio. Recebi meu crachá pra entrar no hospital as regras gerais (não podia usar calça jeans pra tristeza da minha conta bancária) foram passadas. No primeiro dia conheci meus tutores: a Janice e o John Luce. Ela é enfermeira formada e ele é o médico chefe do hospital, e eu iria trabalhar diretamente com eles, mas mais com ela. Eles me explicaram que o Shaver não era considerado um “Hospital” porque ele não tinha emergência. Todos os pacientes que estavam ali primeiro passaram por um hospital da região e depois foram transferidos pra lá para reabilitação (confesso que não tava muito por dentro desse assunto, estou meio desacostumada com o HCPA que tem meio que de tudo lá). Eles me mostraram a estrutura do lugar e eu fiquei de queixo caído. A ala hospitalar em si tem dois andares só, e os quartos tem 1,2,3 ou 4 pacientes, mas tem bastante espaço pra cada um deles (no HCPA as macas são mais coladinhas) e tem toda a estrutura que os quartos de hospital têm (maca, enfermeiros 24h,  horário pra medicação, comida e essas coisas). O primeiro andar é com os pacientes de reabilitação ativa (que vão pra fisioterapia todos os dias) e os do segundo andar são os paliativos (estão lá com o objetivo de melhorar a qualidade de vida). Os paliativos são os pacientes que são mais graves e que a equipe sabe que não vão apresentar mudanças drásticas no status de locomoção e etc. A maior parte dos pacientes está lá ou por AVE ou por amputação, mas também tem muita esclerose múltipla, artroplastia de quadril, pneumonia, acidente de carro e etc. Além do prédio com os pacientes o hospital tem um prédio especial que foi construído há pouco tempo e que é só pra sessões de reabilitação do paciente. Lá nesse prédio ficam os fisioterapeutas, o pessoal da terapia ocupacional, fonoaudiólogos e algumas clínicas particulares dos médicos que atendem no hospital. Como o hospital era um hospital comandado por freiras também existe uma presença religiosa bem forte lá. Tem crucifixo pra tudo que é lado, e também tem a Freira que está sempre lá pra conversar com os pacientes (ela também trabalha na administração do hospital).

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Janice, Dr. Luce e eu no meu último dia

Sobre a parte de reabilitação: surreal! Não sei se tem em POA algum lugar semelhante, mas o Shaver é demais. Tem um lugar gigante que tem até carro dentro pra ensinar os pacientes como entrar e sair do carro (coisa que a gente não pensa muito sobre, mas que é muito complicado pra um idoso que teve um AVC por exemplo). Tem uns aparelhos que ajudam o paciente a estabilizar o quadril pra andar, um monte de mini escadas pra treinar como subir e descer e etc. Tem também oficina de marcenaria, e todos os produtos que os pacientes fazem são vendidos e o dinheiro vai pro hospital pra ajudar nos gastos. Tem uma sala de realidade  virtual, com um Wii e os pacientes usam pra recuperar equilíbrio e etc. Tem também uma piscina pra fisioterapia, mas nunca acompanhei nenhuma sessão lá. Um anexo do prédio de reabilitação é da clínica de amputados, onde trabalham juntos o médico, o fisioterapeuta e os profissionais que fazem as próteses. É muito legal o trabalho, nunca tinha acompanhado de perto esse trabalho com amputados.

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Local onde a mágica acontece. O carro que eu falei está lá no fundo (Google Images).

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Mais uma do local de fisioterapia (Google Images)

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Sala de realidade virtual (Google Images)

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Piscina pra fisioterapia (essa foto eu que tirei haha)

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“Elevador” pra colocar os pacientes com dificuldade de locomoção dentro da água

Falando um pouquinho do que eu fiz durante o estágio: fui sombra hahaha. Brincadeiras a parte, a lei aqui me impede te “tocar” nos pacientes porque eu não sou médica ainda, então minha função era basicamente ser samambaia ambulante atrás dos médicos e da Janice. Tínhamos visita aos pacientes 3x por semana, onde íamos em todos os leitos dos pacientes ver como eles estavam, ver medicação e etc. Isso ocorria as 7:30 da manhã geralmente. Mais ou menos 3 vezes por semana também tínhamos os rounds com a equipe, e o legal é que todo mundo participava do round: o médico, a enfermeira, o farmacêutico,a fisioterapeuta, a fonoaudióloga, a TO e todo mundo mais envolvido com os pacientes que estavam sendo discutidos. Não sei se isso é uma prática comum aqui no Canadá, mas eu achei muito interessante e muito bom pro paciente, porque daí todo mundo fica ciente do que está acontecendo com ele, se ele está melhorando ou não, o que tem que mudar e etc. Seria legal se fosse assim no HCPA, geralmente só os médicos participam dos rounds que os acadêmicos/doutorandos participam. A regra era que eu não podia tocar no paciente nem fazer exame físico, mas com o tempo eu fui ganhando a confiança e consegui até fazer um fundo de olho (só que não tinha colírio midriático então não enxerguei bulhufas haha) e ascultar uns pulmões e corações aleatórios. Participei de algumas clínicas com outros médicos do hospital e gostei bastante. As clínicas que fui foram de Aplicação de Botox pra paciente com Esclerose Múltipla, clínica de amputados, clínica da Geriatria e clínica geral (a que mais gostei, claro, porque tinha muita coisa diferente – até paciente pedindo receita pra maconha medicinal).

Também ajudei a desenvolver um banco de dados com os dados sobre a incidência de DVT nos pacientes internados, o que deu um pouco de trabalho porque os prontuários aqui são em papel, e como os pacientes todos vinham de uma emergência (as vezes já tinham passado por mais de um hospital antes) eu gastava bastante tempo procurando as informações. No HCPA é tudo digitalizado, uma mão na roda na hora de obter esse tipo de informação.

Fui sempre MUITO bem tratada por toda a equipe lá do Shaver, todo mundo tava sempre sorrindo e perguntando se eu precisava de alguma ajuda. Algumas vezes acompanhei os profissionais de outras áreas que não a medicina, e sempre me trataram super bem. Meus chefes também sempre me perguntavam o que eu achava da conduta deles em relação a algum paciente x e perguntavam qual era minha opinião/o que eu faria, o que me deixava muito feliz (e não era perguntar só por perguntar, eles realmente me levavam a sério). No fim nem fui tão samambaia assim, aprendi MUITA coisa durante esse estágio (e meu vocabulário médico também melhorou bastante). Uma outra coisa legal que tive oportunidade de presenciar foi uma palestra que o Tom Whittaker ministrou lá no hospital. Ele foi a primeira pessoa amputada a chegar ao topo do monte Everest. A história dele é muito linda e eu chorei horrores durante a palestra (mesmo, até tirei uma foto com ele mas a foto é impublicável pelo meu estado deplorável). Acho que a palestra foi muito boa para os pacientes que foram, é uma lição de vida muito legal a dele! Ele é britânico mas ele morou no Canadá já.

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Livro do Tom Whittaker, estou com muita vontade de comprar e ler 🙂  PS: sim, aquela é minha patinha linda

Tive que extrair meu siso durante o estágio (acabei minhas atividades antes por isso) e meus chefes foram super de boa com isso, até me levaram flores e cartões de recuperação (achei a coisa mais linda!)

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Cartão e flores pra me desejar boa recuperação *-*

Não tenho muitas fotos porque sou muito profissional e não tiro fotos do ambiente de trabalho (tô de brinks, foi porque eu esqueci mesmo haha). Fiz o post bem explicativo pra ajudar quem me pergunta sobre o estágio e como que foi, mas qualquer outra dúvida que tenham é só perguntar nos comentários que eu respondo com o maior prazer. Minha experiência de estágio foi muito boa, só teria sido melhor se pudesse efetivamente tocar nos pacientes (exame físico é essencial, os professores estavam certos na semiologia haha). Vou tentar postar os passeios de Toronto em breve, esses terão bem mais fotos, prometo.

Pra quem quiser saber mais sobre o Shaver, esse é o site deles: http://www.hoteldieushaver.org/index.cfm

Bom resto de fim de semana 🙂

Viagem Vancouver e Canadian Rockies – Parte 4 (THE END)

Pra terminar de uma vez por todas com esse post da viagem (já tenho outras mil coisas pra postar haha) eu vou fazer hoje a última parte: a parte de Vancouver (finalmenteeee)

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Thank you 🙂

Como eu havia dito no post anterior nós chegamos em Vancouver na noite do dia 26 de agosto. No dia 27 de manhã iríamos começar nossos passeios turísticos pela cidade. Não podíamos comer mosca porque a gente ia embora no dia 28 de tarde, então foi tudo meio corrido. Uma amiga nossa aqui de St. Catharines havia ido pra Vancouver algumas semanas antes de eu ir, e ela ficou falando de quão maravilhosa era a cidade, que era a cidade mais maravilhosa do mundo. Não sei se é porque eu tava meio cansada, ou porque tinha recém chegado de uma viagem as Canadian Rockies (lugares mais lindos do mundo) mas eu fiquei meio desapontada. Não, Vancouver não é feia e nem é uma cidade ruim, mas pelo pouco que eu vi (bem pouco mesmo) cheguei a conclusão de que não é o MEU lugar perfeito. Fora que a cidade tem o apelido de Raincouver, porque chove demais. E não é exagero, chove em mais ou menos 50% dos dias do ano. Eu odeio chuva, Raincouver seria depressão total pra mim. Muita gente gosta do fato que as temperaturas são bem amenas lá quando comparadas ao resto do Canadá, mas eu particularmente prefiro -20ºC com neve do que +5ºC com chuva (sério, sem brincadeira). Mas então, após as considerações vamos a viagem em si:

No dia 27 saímos de manhã pra andar pelo porto de Vancouver, o Coal Harbour. O dia não estava muito nublado, tinha até um solzinho nesse dia. Passamos pelo Canada Place, onde tinha uma loja com uma hiper promoção (imaginamos pela fila), tiramos umas fotinhos e fomos caminhando em direção ao Stanley Park.

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Placa do Porto de Vancouver

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Chegando ao Canada Place

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Oceano Pacífico e o Stanley Park ao fundo

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Tinha um Free Willy de lego lá haha (ou uma Shamu, como preferir)

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Indo pro Stanley Park

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Paradinha pra tirar foto na grama verdíssima do parque, que obviamente estava molhada (afinal estávamos na cidade que mais chove da galáxia) e que só percebi depois de sentar!

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Juro que não é photoshop e nem nenhum outro efeito. As árvores estavam se decidindo entre verão/outono

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Estrelas do mar no seu habitat natural *-*

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Uma casinha-barco assim não se vê todos os dias né, coisa mais fofa! Vimos várias dessas atracadas nesse porto, acho que é meio normal por lá

Pra chegar no Stanley Park temos que passar por uma “ponte” que na verdade é uma estrada bem larguinha até. O parque é muito grande e não teríamos tempo para ver tudo, então escolhemos os lugares mais práticos de conhecermos. Fomos primeiro ao local que tinha os Totens, bem legal! Tinha vários, e cada um tinha uma placa explicando o significado e tal… Depois fomos contornando uma parte do Parque e pegamos um caminho que cruzava ele de uma ponta a outra. Dá pra considerar que vimos “metade do Parque”.

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Chegando no Stanley (Vancouver ao fundo)

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Vancouver vista do Stanley Park (com um pedacinho dele)

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Maior parte dos Totens

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Os palhaços Totenhando

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Girl in Wetsuit, estátua do escultor Elek Imredy (1972) que representa a importância do Oceano pra Vancouver (profundo, não?)

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Escultura chinesa que encontramos no caminho

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Passamos pela Second Beach também, mas não chegamos muito mais perto que isso (não lembro o motivo haha)

Depois de sairmos do Stanley Park nós andamos mais um pouquinho pelos arredores dele.

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Encontramos a placa e demos uma de turistas (os carros estavam passando do nosso lado e olhando torto pra gente hahaha)

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Encontramos esse bando de esculturas engraçadas, todo mundo tirando foto com elas (tem uma do É o Tchan muito engraçada)

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Encontramos esse que é o bairro gay de Vancouver, tudo com arco-íris, a coisa mais linda (até a faixa de pedestres!)

Na parte da tarde o nosso grupo se separou. Eu e a Isa resolvemos ir ver a Vila Olímpica e o resto quis ir pra outro parque. A Vila Olímpica virou área residencial, mas foi bem legal porque dá pra ver que a estrutura dos prédios era bem diferente do resto dos prédios no bairro. Também vimos o local onde os atletas treinavam (só a entrada, porque tava fechado :/). Depois fomos andando até nosso hostel, vendo todos os pontos pelo caminho.

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Nome bonitinho da rua 🙂

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Um dos prédios da Vila

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A área que cerca a Vila é toda estilizada (tá, não sei nenhum termo melhor pra descrever…)

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Qual a moral dessa escada?!

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Porque seus cãezinhos também merecem proteção em Raincouver

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Telus Science Centre. Queria entrar, mas tava quase fechando 😐

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Escultura em madeira no meio da rua (tinha um monte de corvo em volta, ficou um clima meio obscuro)

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Canucks!

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Rogers Arena. Sim, eu sei que esse fio ficou tosco, mas essa é a única foto “de perto” que tenho

De noite estávamos meio acabados e era uma terça-feira, prato cheio pra balada furar. A balada melhorzim que tinha era uma balada gay naquele bairro coloridíssimo que vimos. Daí enquanto nos arrumávamos uma das meninas que conhecemos na viagem e que mora em Vancouver nos avisou que a balada tava cheia e que ninguém mais ia entrar. Acabamos indo no mesmo bar que eu e o Diego tínhamos ido no dia anterior, mas parecia um lugar completamente diferente. Tava muito lotado, não tinha onde sentar e tinha muita gritaria. Não era nossa noite no fim. Bebemos uma cerveja e voltamos pro hostel pra descansar.

No dia seguinte acordamos cedo pra ir pra North Vancouver no Lynn Canyon Park pra ver a ponte suspensa. Tivemos que pegar a balsa mas foi bem rapidinho. Chegamos no parque e o dia tava muito nublado, úmido e com aquele clima de filme de terror. Até comentamos que deveríamos ficar juntos ou senão a gente ia começar a desaparecer aos poucos hahaha.

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Indo pegar a balsa

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Na balsa (bem estilo Catamarã de POA)

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Caras de animação pela manhã #sqn

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Clima de filme de terror

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Tinha uma lojinha na entrada do parque com várias lembrancinhas e um mini-museu de ciências falando sobre os animais e plantas da região

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Aviso falando pra tomar cuidado com o pé-grande e com o urso. Com a sorte do nosso grupo em relação a ver ursos acho que era bem mais provável que encontrássemos o pé-grande…

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Foco é o que há! 

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Lynn Suspension Bridge

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Eu atravessando a ponte (tava escorregando essa porquera)

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E não é que a floresta de filme de terror era bonita?

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Fomos ver as Twin Falls depois de passar a ponte

Bom, depois dessa longa viagem (que rendeu 4 posts!) nós finalmente estávamos chegando ao fim da jornada. Fomos ao Chinatown de Vancouver como nossa última parada. Ai voltamos pro Hostel e fomos para o aeroporto.

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Chinatown de Vancouver

Chegando em Toronto eu encontrei a Isa. Ela tinha ido antes de todos nós, por isso nem foi no Lynn Park de manhã. Aí achamos um canto pra dormir no aeroporto de Toronto (o mesmo em que tiramos fotos antes de embarcar pra Vanc) e tivemos aquele semi-sono semi-restaurador. De manhã fomos pra Downtown Toronto e finalmente pegamos o ônibus pra nossa querida St. Kittys!

E é isso da viagem de Vancouver. Na última semana tive a Reading Week (a semana de “férias” da faculdade) então aproveitei pra ir pra Toronto fazer todos os passeios turísticos antes que o inverno chegue e não dê pra fazer mais nada. Eles serão assunto pra um próximo post, assim como o meu estágio (antigo, mas ainda vale mencionar) e sobre minhas cadeiras na Brock.

De novidade maior que tenho é que nesses últimos quatro meses de Canadá (jan-abril) eu vou me mudar do Homestay e vou morar na residência da Universidade. Espero que seja uma experiência bem legal.

Até o próximo post, bom resto de semana

Viagem Vancouver e Canadian Rockies – Parte 3

Cá estou eu para mais um post sobre a viagem 🙂

A última semana foi bem corrida e aí não pude atualizar o blog antes. Tive midterm (prova do meio do semestre) de Nutrition na sexta e entreguei um trabalho na terça de manhã.  A prova tinha 120 questões e durava 120 minutos, e acabou sendo mais maratona que prova hahaha. O trabalho que entreguei na terça era pra cadeira de Saúde da Criança. O trabalho precisava ter no mínimo oito paginas, o que acaba sendo meio complicado. Odeio enrolar, sou mais do estilo que dã uma resposta curta e não fica de enrolação. Depois desse fim de semana dos infernos eu me permite ser samambaia por 2 dias e tentar botar em dia os episódios de Dexter (não tinha visto nenhum ainda, agora já vi 8 :} ). Quando terminar os posts sobre a viagem eu vou falar um pouco mais dos cursos que estou fazendo na Brock.

Após sairmos do centro Jasper nós fomos para Athabasca Falls. Elas não são muito altas (23 metros de queda no máximo), mas a força da água é impressionante (é considerada a cachoeira mais “poderosa” das Canadian Rocky Mountains. O James nos falou várias vezes do quanto aquelas águas eram perigosas e quantas pessoas já haviam morrido lá.

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Montanha atrás das Athabasca Falls

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Queda d’água: baixinha invocadinha essa aí…

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Arco-íris duplo que vimos no caminho

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Carneiro montanhês que vimos no caminho (aumenta a foto aí)

Em seguida fomos para Columbia Icefields, onde iríamos ver um Glacier. Tentamos descobrir o que é um “Glacier” em português, e o mais próximo que chegamos de nome foi uma geleira, e não é bem isso. Glacier é uma “geleira” no topo de uma montanha. É composta por milhares de anos de neve acumulada e compactada. E (pelo que entendi) a maioria dos lagos maravilhosos que vimos na trip têm aquela água azul porque foram originados de água dos Glaciers 🙂 O lugar é bem legal, nós pegamos um ônibus especial pra chegar no lugar dos Glaciers (porque afinal é tudo feito de gelo, precisa de um negócio que não “escorregue”). Se eu me lembro bem foram fabricados menos de 20 desses carros, e tão todos nesse Glacier exceto por um que tá na Antártida (wow, negócio super exclusivo). Os meninos da excursão fazem uma balaquinha e ficar só de bermuda/calça pra mostrar que são resistentes ao frio hahaha (ok, né…). Enchemos nossas garrafinhas com a água do glacier (que água boa, bem geladinha e sem gosto de nada). Sim, se gosto, porque água mineral de garrafa tem gosto (e é ruim). Prefiro água filtrada, ou do glacier, o que tiver mais perto.

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Glacier visto de longe

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Nosso grupo lindo congelando!

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Eu e a pequena rodinha do ônibus

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Ônibus branco reunido no Glacier

Após o Glacier fomos ver o primeiro lago, e esse foi o Peyto Lake. QUE COR MAIS LINDA! Começava nossa abestalhação com a cor da água dos lagos. Lá ficamos bem longe do lago em si, pois o local de observação é no “topo da montanha” que cerca o lago. Como bons brasileiros nós chegamos o mais perto da margem da montanha pra tirar foto 🙂 Esse lago tem o formato de uma cabeça de urso/lobo e é um dos que tem a cor mais bonita!

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Eu e o lago com cabeça de lobo- Peyto Lake

A próxima parada foi o Bow Lake, o lago onde o pessoal mergulhou. Juro que tentei, levei até biquíni e toalha de banho. O problema é que cometi o erro que depois o James falou que não podia ter cometido: eu coloquei o pé na água antes. E doeu, e como doeu. Parecia que tinha mil agulhas sendo enfiadas no meu pé (antes de ficar dormente, depois de alguns segundos não sentia mais meu pé). Aí não tive coragem de ir. Com a minha linda predisposição a gripes/amigdalites/faringites/pestiites (inventei essa última) tenho consciência de que fiz a escolha certa…

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Bow Lake (ou lago do mergulho congelante)

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Castle Mountain – Montanha no Parque Nacional de Banff que lembra muito os castelos de histórias da Disney. Tem até uma parte mais alta que lembra a torre do castelo!

Após o mergulho da morte (ninguém morreu, mas poderiam ter morrido de hipertermia) fomos para o hotel em Banff. Esse foi o melhor dos 3 hotéis que ficamos, era bem no centro da cidade. Lá tivemos uns 30 minutos para nos arrumarmos pra balada. Já imaginou 4 mulheres (brasileiras, por isso todas nós tomamos banho) se arrumando pra balada em 30 minutos? Cabeças rolaram naquele quarto, mas no fim a gente acabou conseguindo. Nessa noite fomos para um Pub que tinha do lado do hotel e depois fomos pra uma balada também bem pertinho. Foi bom ir a uma balada diferente das de St. Catharines. Quem me conhece já me ouviu falar do estilo predatório das baladas daqui, o que me assusta/assustava um pouco. Essa balada de lá foi boa pra ver que nem todo Canadá é assim /o/ Nos divertimos bastantes essa noite 🙂

Dia seguinte partimos cedinho que o dia ia ser longoooo. A primeira parada da manhã foi na Gôndola de Banff. Lá em cima era lindo, lindo mesmo. Ficamos o tempo todo da subida procurando ursos no meio da floresta mas não achamos (mimimi de novo). Lá encontramos uma família de veados que fizeram até pose pra foto! Caminhamos por todas as escadarias de madeira que tinham lá. Até encontramos um lugar muito bom pra tirar fotos “aéreas” e lá ficamos por uns bons 30 minutos. O ruim desse lugar é que era tanto lugar bonito pra tirar foto que até cansava hahaha. Tivemos um tempinho livre em Banff pra fazer umas comprinhas (comprinhas, com que dinheiro?) e depois fomos pro Lake Louise.

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Eu e a Laila na Gôndola

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Na metade do caminho (pouco alto). Essa coisa ainda vai balançando, meu pai ia amar…

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Família de veadinhos que nos recepcionou na nossa chegada lá em cima

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Vista que compensa o cansaço de andar lá em cima com o ar rarefeito (ok, não é como se tivesse no espaço, mas dá pra sentir haha)

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Chipmunk- James avisou várias vezes que eles são fofos mas bem irritadinhos e mordem

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Background feio…

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Foto de família do século retrasado. Pedimos pra um chinês tirar a foto pra gente e ele gritou “SORRIAM” e ninguém sorriu. Aí ele gritou “SERIOUS” hahahaha

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Nossa melhor foto aérea

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Achei muito bonita essa sombra de nuvem no chão, não é?

OOOOOOOOOOHHHHHHH, o Lake Louise hahahahahaha. Sim, ele é lindo e o mais famoso dos lagos. Não posso negar que ele é lindo mas meu querido é o Lake Moraine! Tava atrolhado de turista, tinha muuuuita gente. Nem uma foto lindona do lago dava pra tirar porque tinha milhões de canoas no lago. Como queríamos muuuuuito canoar nós fomos pra fila de alugar a canoa, que estava gigante :/  Ficamos lá por uns 30 minutos e chegamos a conclusão de que não valeria a pena, porque ficaríamos na canoa uns 10-15 minutos e teríamos que sair, aí desistimos. Quase rolaram lágrimas nesse momento, mas ainda tínhamos fé no Lake Moraine (L). Fomos conhecer a região e aproveitamos pra tirar bastante foto.

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Multidão no Lake Louise

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Lake Louise e suas muitas canoas

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Eu e o Lake Louise 

Depois da nossa desilusão com a canoagem no Lake Louise nós achamos melhor tentar dar uma chorada pro James hahaha. Perguntamos pra ele se não poderíamos passar um pouco mais de tempo no Moraine, já que era nossa última parada do dia e que não teríamos nenhuma atividade que precisasse de horário de noite. E deu certoooo! Teríamos 1h30min no Moraine então ia dar tempo de sobra pra canoar. Qual não foi o choque quando chegamos lá e o carinha responsável pelos barcos estava fechando a porta! OH NO! Fiz uma cara de gato de botas pra ele e falei que por favor porfavozinho nós queríamos muito canoar. Aí ele disse que abria bem cedo no dia seguinte 😦 Expliquei pra ele que a gente morava em Ontãrio e que tava indo embora no dia seguinte (das montanhas, minha mentira nem foi tão grande) e que esse era nosso sonho e parará. No fim o cara se compadeceu da nossa situação e nos alugou os barquinhos por 30min (o normal é uma hora). Demos pulos de alegria e nos preparamos pra canoagem. Dividimos em dois grupos: meninas (Laila, Isa e eu) e meninos (Diego, Luiz e James). Óbvio que eles deram mil voltas a mais, principalmente porque o James já tinha feito isso antes e eu e as meninas estávamos com medinho da canoa virar hahahaha. Cada vez que íamos tirar uma foto era um movimento friamente calculado pra todas saírem hahahaha Depois da canoagem uma parte do pessoa subiu numa super pedra pra tirar foto do lago, mas nós achamos que tinha que escalar pra chegar lá e nem fomos. No fim descobrimos que nem precisava e nos arrependemos, mas pelo menos nós fomos lá no meio do lago Moraine (não dá pra ter tudo nessa vida, né?)

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A nossa foi eleita a trip do arco-íris, porque ele nos seguia em qualquer lugar. Essa foto tá mais do que de prova! Momentos antes de canoar

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Canoa das meninas. Era pra tocar guitarra, mas ficou estranho haha

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Encontramos um cara com a Real Polícia Montada do Canadá e tivemos que tirar uma foto com ele

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Foto tirada pelo Diego de cima da pedra gigante 

Depois desse dia LOTADO de lugares lindos nós fomos pro nosso último hotel, em Golden, BC. Comemos hambúrguer (99.9% da nossa alimentação nessa viagem, cheguei a criar alergia de hambúrguer depois disso)  e rolou uma fogueira com violão e cantoria. Nós descobrimos que tinha uma piscina com hidromassagem e tobogã no hotel, e é óbvio que fomos pra lá hahahahaha. Ficamos muito tempo, escorregamos umas mil vezes no tobogã (só tinha a gente lá, uns 10 brasileiros) e morremos de cansaço. O tobogã estava estragado então na hora de escorregar a gente tinha que subir com um balde de água pra derrubar com a gente (meio brasileirice isso, mas o esquema já tava montado lá antes da gente haha). Depois ainda fomos pra fogueira cantar um pouco com o pessoal do grupo.

No dia seguinte era o longo dia de viagem novamente. Paramos pra almoçar e algumas outras pequenas paradas. A maior de todas foi no Othello Tunnels, em Hope BC. O James nos falou que esses túneis foram feitos sem maquinaria há muitos anos (lá por 1900), o que é impressionante pelo tamanho deles. Eles são bem escuros e ele é todo entrecortado por um rio que fica indo de um lado pro outro do túnel (só vemos nas saídas). É claro que os túneis hoje são “arrumados”, mas a maior parte do trabalho foi feita há quase 100 anos…

No último dia da viagem também rolou uma brincadeira bem legal. A gente parou em um brechó no meio do caminho e teve um “amigo secreto do mal”, e tivemos que comprar as coisas mais rídículas que encontrássemos hahaha. Óbvio que os meninos foram os que mais sofreram.

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As divas do meu ônibus: ucraniano e o James sendo delicados

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Grupo com todos fantasiados

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Escuridão dentro do túnel

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Embaixo dessas pontes que passava o riozinho

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Fim do passeio pelo Othello Tunnels

Chegamos em Vancouver cerca de 20h e estávamos mega mortos. Fomos pro Hostel largar as coisas e a maioria resolveu ir dormir. Eu e o Diego resolvemos ir em um bar bem famoso da cidade pois o Diego ia encontrar um amigo do Brasil. Foi bem legal, o bar tinha um clima bem legal. Também andamos um pouco pela cidade de noite e pude ver a grande diferença entre uma cidade pequena como St. Catharines e Vancouver. Mendigos aos montes em Vancouver, a maioria com iPod e escova de dentes elétrica, mas né…

O resto da viagem – a parte de Vancouver- eu conto no próximo post. Amanhã estou indo pra Toronto fazer passeios turísticos pela cidade e terei muito assunto pros próximos posts! Beijos, bom fim de semana

Viagem Vancouver e Canadian Rockies – Parte 2

Ontem (dia 30 de setembro) completei 9 meses de Canadá. Não foi bem um dia de comemoração, mas foi um marco. O fato de ter menos tempo até voltar pro Brasil do que tempo que estou aqui é meio assustador. Morar no Canadá sempre foi um sonho, e agora começo a pensar que isso vai acabar em breve (faltam 7 meses, mas sei que vão passar voando)… A saudade de quem ficou no Brasil também começou a apertar, mas hoje em dia temos a internet que nos facilita muito na comunicação 🙂 (momento saudades a parte, vamos ao que interessa…)

Continuando com a viagem! Demorei pra fazer a segunda parte do post por um motivo bem plausível: queria botar todos os lugares que fomos com a excursão, mas não sabia onde tava o papel com as informações (que o nosso guia nos entregou na viagem) hahahaha. Revirei meu quarto semana passada procurando, e finalmente encontrei!

No post passado falei sobre como foi a nossa noite maravilhosa no aeroporto e como tivemos que pegar o metrô de manhã cedo. Pegamos o primeiro metrô, as 5 da manhã, pra não correr o risco de atraso. O ônibus saía de Vancouver as 7:30 da manhã. O aeroporto era no extremo oposto da cidade, então mesmo sendo rápido nós demoramos um pouquinho pra chegar lá. O metrô de Vancouver chama Skytrain, e faz uma boa parte do trajeto por “cima da terra”.  Chegando no nosso destino nós fomos para um Tim Hortons tomar café da manhã, e depois pra estação pegar o ônibus da excursão.

Fiz minha viagem com a WestTrek, e tenho que dizer que recomendo DEMAIS essa empresa (ninguém me pagou nada pra isso não hahaha). Encontramos vários asiáticos esperando pelo ônibus na estação, e não demorou muito para os ônibus chegarem. Eram dois, e os guias turísticos que estavam lá disseram quem estava em cada ônibus. O nosso guia se apresentou pra gente, o James, e partimos pra viagem. Como iríamos passar 4 dias juntos, quase 24h por dia, o James tentou nos “apresentar”, fazendo cada um falar seu nome e esse tipo de atividade. Depois vimos quem era de cada país -tinha muito brasileiro no ônibus- e seguimos o barco. A regra era de gritar bem alto caso víssemos algum animal selvagem. Infelizmente não vimos nenhum urso, o que nos deixou um pouco tristes :/ O James disse que na viagem do grupo anterior eles tinham visto mais de um urso, nós não conseguimos ver nenhum (baita mundo injusto, heinhô).

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Começando a viagem. James nos dando informações sobre a trip…

O dia era bem longo de viagem, então fizemos algumas atividades no bus mesmo e dormimos bastante. Tentei dormir o menor tempo possível, porque a paisagem era MUITO linda! A primeira parada que fizemos foi em Hope-BC  (tenho que falar que foi em British Columbia porque durante a viagem íamos de BC para Alberta e depois voltávamos…). Foi uma paradinha rápida só pra tomar um café, acho que ficamos uns 30 min lá. A cidade é bem bonitinha cheia de flores e esculturas de animais em madeira (lobos, ursos, corujas e etc)! Depois disso voltamos pro ônibus e só paramos em Kamloops-BC para almoçar. O James nos contou que esse é o único lugar no Canadá em que se encontra a Rattlesnake (a cascavel!) em decorrência do clima diferente da região. Paramos pra comer em um shopping e em seguida entramos no ônibus novamente pra seguir a viagem. A próxima parada foi no Wells Gray Park em Clearwater-BC. Lá tinha uma cachoeirinha bem bonitinha (era tão longe que parecia só um fiozinho de água. O James disse que era bom pra fotografar fingindo que a água tava saindo da nossa boca (estávamos entediados após TANTAS horas de viagem hahaha). Após essa parada voltamos pro último trecho da noite. Chegamos no nosso hotel em Valemount-BC e fomos comer, finalmente! Rolou uma fogueirinha e uma galera tava jogando hockey no hotel (no asfalto mesmo, sem patins). E o primeiro dia acabou aí, com todo mundo morto de cansado no hotel!

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Difícil dormir com essa vista

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Essa cidade será a última a morrer (dã…)

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Monte de plaquinhas em Hope. Não tinha do Brazil mimimi

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Não sei pra que colocam placa avisando que tem urso se eles nem aparecem pra dar um oi (sim, fiquei chateada)

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Eu e a escultura de lobo

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Escultura de mago?!

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Mago com uma coruja na cabeça

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Única foto que tenho de Kamloops :/ (tínhamos pouco tempo pra almoçar e esqueci de tirar fotos)

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Desenho que o James fez pra mostrar o que era uma Rattlesnake hahaha

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Como dormir com uma paisagem assim?

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Tive muito tempo ocioso no ônibus e descobri efeitos especiais da minha câmera (deixar uma cor só na foto)

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Cachoeira com efeito especial

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Cachoeira sem efeito especial, mas com a câmera semi-profissa da Laila (roubei várias fotos dela, desculpa Laila hahaha)

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Outra do Wells Gray Park com efeito “câmera da Laila”

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Vista do hotel em Valemount , estávamos cercados de montanhas!

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E a fogueira pra finalizar a noite

No dia seguinte de manhã tomamos café e pegamos o ônibus. Paramos no Mount Robson, o ponto mais alto das Canadian Rockies (como chamam essa região que conhecemos na viagem). Ele tem 3.954m ( Everest tem mais de 8.500, só por curiosidade) de altura. O lugar é bem legal e tiramos muitas fotos.

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Ônibus branco reunido (o outro ônibus era amarelo, assim diferenciávamos)

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Mount Robson visto de longe

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Plaquinha sobre a montanha

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Foto dos mais legais do ônibus hahahahaha (Carol, Ta-tí-â-na, Diego, Laila, Luiz, eu e Isa)

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Lugar pouco bonito…

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Só as gurias da Brock 🙂 Laila, eu e Isa 

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Um dos mil rios com uma cor inacreditável que vimos no caminho

Do Mount Robson fomos para Jasper, uma cidade pequenininha mas muito bonitinha.  Lá na cidade compramos comida (correndo, a viagem toda parecia que estávamos em uma corrida contra o tempo pra ver tudo hahaha) e o que mais fôssemos precisar e partimos pra Athabasca Falls.

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Mapinha da cidade

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Estávamos cercados de montanhas (esse céu também estava um pouco psicodélico)

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Estátua Maia-Inca-Asteca? e montanhas 

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Foto que a Laila tirou de uma flor com uma abelha (achei super artístico hahaha)

Sei que parece pouca coisa aqui, mas pra montar um post dá um trabalho do cão (ou só eu tenho dificuldade porque sou lerda), então vou continuar a viagem em um próximo post. Estou com semana de provas por aqui também, mas vou tentar ser rápida no próximo post.

Espero que tenham gostado, bom resto de semana